Com quatro opções para escolher, o atacante Didier Drogba ainda não deu uma resposta para a diretoria do Corinthians. O clube paulista acertou a parte financeira com os empresários do jogador, mas outras agremiações também estão na briga e o otimismo corintiano deu lugar à preocupação e aos pés no chão por parte dos dirigentes.

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Além da oferta do Corinthians, o jogador também tem propostas do Olympique de Marselha e do Montreal Impact, seu último time. Uma terceira opção, que é menos provável, mas que não foi descartada pelos representantes do atleta, é a possibilidade de ele aposentar e iniciar a carreira de auxiliar-técnico.

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O ex-diretor de marketing do Corinthians, Gustavo Herbetta, voltou de Londres sem uma definição. Ele se reuniu com representantes do jogador, apresentou o projeto que o clube tem para oferecer e aceitou algumas exigências feitas pelo atleta, como carro blindado, um apartamento e a possibilidade de viajar para rever a família em alguns momentos.

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No clube, as opiniões e sensações são bem distintas. Pessoas ligadas ao futebol, que são contra a chegada do jogador, acreditam que a chance do negócio prosperar é pequena. Já os responsáveis pelo marketing e o presidente Roberto de Andrade ainda estão otimistas, mas admitem que a negociação pode se estender por mais alguns dias.

Com 38 anos, Drogba jogou a última temporada pelo Montreal Impact, do Canadá, onde enfrentou problemas com o treinador e teve um 2016 pouco inspirado. Já em 2015, ele foi o destaque do time que disputa a Major League Soccer (MLS), campeonato de futebol dos Estados Unidos.

Pelo que foi acertado entre Corinthians e os agentes do atacante, Drogba receberá R$ 350 mil mensais e mais bônus, que podem totalizar até R$ 500 mil por mês. O clube acredita que conseguirá arrecadar esse valor através de ações de marketing e utilização do jogador em eventos comerciais com empresas.

Enquanto aguarda pela definição de Drogba, a diretoria também negocia o retorno do meia Jadson, que está próximo de conseguir a liberação do Tianjin, da China, para ficar sem clube e voltar ao futebol brasileiro.