O gestor municipal para assuntos da Copa 2014, Luiz de Carvalho, disse ontem que a expectativa é de que até sexta-feira surja um desfecho para definir o estádio da subsede Curitiba para o próximo mundial.

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“Visamos uma solução até sexta-feira”, confirmou, admitindo que há uma corrida contra o tempo. A expectativa é de que a solução saia de uma reunião que deve ocorrer entre hoje e amanhã, envolvendo representantes dos poderes públicos municipal e estadual com a diretoria do Atlético.

Luiz de Carvalho disse ter ficado otimista depois das conversas que teve com diretores do Furacão. “O cenário deu uma boa mudada. O Atlético novamente se mostrou aberto à discussão sobre a aplicação do Potencial Construtivo para capitalizar a Arena da Baixada”, ressaltou.

De acordo com o secretário do comitê executivo estadual para Copa 2014, Wilson Portes, chegou a hora de uma definição. “Estamos lutando contra o tempo. Aguardamos apenas que o governador retorne de Brasília”, disse.

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O sinal de que pode vir a mudar de ideia sobre aceitar os mecanismos financeiros para viabilizar a adequação da Arena da Baixada ao caderno de encargos da Fifa foi dado pela diretoria rubro-negra na forma de recentes consultas ao BNDES (Banco Nacional do Desenvolvimento). O conselho fiscal do Atlético pediu duas análises para tomar a decisão.

A primeira envolve os títulos de Potencial Construtivo oferecidos pela prefeitura para a conclusão da Arena. “A intenção é saber se podemos deixá-los como garantia no BNDES, para não onerar o patrimônio do clube”, explicou o presidente do conselho deliberativo do Atlético, Gláucio Geara.

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O objetivo do Furacão é, ao invés de utilizar a Arena como garantia, o que resultaria em uma dívida para o clube pelos próximos 20 anos, fazer o financiamentos das obras por meio da prefeitura.

Outra consulta reivindicada junto ao BNDES tem relação com um empréstimo para a conclusão da Arena a partir do projeto original – sem Copa 2014 e adequações ao caderno de encargos da Fifa.

“Aí seria para uma linha de financiamento focada apenas nas necessidades do Atlético”, completou Geara. Neste caso, o clube precisaria de cerca de R$ 40 milhões para concluir seu estádio. Com a adequação para a Copa, o valor salta para R$ 158 milhões.

Caso não saia um acordo nas reunião programadas para a esta semana, os gestores da Copa 2014 em Curitiba devem começar a executar um plano B ou C para que a cidade permaneça como subsede da Copa do Mundo 2014. Cogita-se a possibilidade de uma nova arena no Pinheirão ou no local hoje ocupado pelo Durival Britto e Silva.