Copa Davis: Brasil tenta superar “vickings”

A sorte parece estar ao lado do Brasil neste confronto da Copa Davis, diante da Suécia, na bela cidade litorânea de Helsingborg. Thomas Enqvist, o principal jogador adversário, sentiu uma contusão durante o treino e vai desfalcar o seu time, assim Gustavo Kuerten vai agora enfrentar na primeira rodada, um “velho freguês??, Andreas Vinciguerra, a quem já venceu por duas vezes, uma delas em Roland Garros 2000, por humilhantes 6/0, 6/0 e 6/3. Este jogo começa às 13h de hoje, horário de Brasília (com SporTV) e, logo a seguir, André Sá, confirmado como o número 2 do Brasil, enfrentará o perigoso Jonas Bjorkman.

Sem querer explodir de euforia, como gostaria, o técnico Ricardo Acioly foi comedido em seus comentários. “É claro que o fato de Enqvist não poder jogar no primeiro dia anima a nossa equipe”, concordou o conhecido Pardal. “Ele é um jogador mais completo, que saca muito bem e bastante perigoso, especialmente neste tipo de quadra, mas é preciso manter a atenção.”

Enqvist sentiu a contusão no treino de quarta-feira, justamente quando jogava com Jonas Bjorkman. Está passando por tratamento intensivo e, possivelmente, possa jogar no domingo contra André Sá, num jogo que pode ser decisivo. Magnus Larsson, outro tenista que poderia jogar a simples, vai se resguardar para o jogo de duplas, pois com 32 anos e um pouco fora de forma, teria problemas para jogar três dias seguidos.

Apesar da forte baixa, o técnico Mats Wilander está otimista. “Acho que ainda temos boas chances de vencer”, afirmou. “Além disso, o Enqvist provavelmente poderá voltar ao time no domingo.”

O sorteio

Sem Thomas Enqvist, mas ainda com as vantagens de jogar em casa e numa quadra favorável aos seus tenistas, a Suécia ainda pode ser apontada como favorita e terá cerca de 3 mil pessoas incentivando seus jogadores. Numa cidade turística, como Helsingborg, o primeiro dia de jogos só começa às 16h, dando tempo para torcedores de outros lugares chegarem para o fim de semana, quando a cidade costuma ficar lotada. “Não vai ser fácil jogar neste ginásio”, advertiu Guga, preocupado com a influência e proximidade da torcida.

Guga também terá a responsabilidade de fazer a primeira partida. “Se vencer vai ser bom, mas do contrário vou deixar toda a pressão para o Sá”, disse. O mineiro André Sá, depois de sofrer com a incerteza da posição de titular, garante estar bem para enfrentar a responsabilidade. “Fiz uma boa semana de treinamentos e tinha muitas esperanças de estar no time, especialmente numa quadra rápida, que é minha especialidade”, contou Sá que venceu Bjorkman no único jogo que fizeram em Hong Kong, em 2001, por 6/1 e 6/3.

Sá tenta vitória na competição

Escolhido pelo capitão Ricardo Acioly para ser o segundo jogador do país no confronto contra a Suécia, em Helsinborg, o mineiro André Sá tem nesta sexta-feira a oportunidade de colocar fim a um tabu. Contra Jonas Bjorkman, pela primeira rodada do Grupo Mundial, o número 67 do ranking busca a primeira vitória desde outubro de 2002.

Quadrifinalista de Wimbledon no ano passado, Sá não sabe o que é vencer em um torneio do primeiro escalão desde a estréia em Lyon, na França. Naquela oportunidade, ele bateu o dinamarquês Kenneth Carlsen por 6/3, 6/7 e 6/1, mas acabou humilhado pelo francês Sebastién Grosjean na rodada seguinte.

Desde então, o mineiro já participou de cinco eventos da ATP e foi eliminado na estréia em todos eles. Em Madri, perdeu para o chileno Fernando González e, em Estocolmo, para o argentino Guillermo Cañas. Já neste ano, caiu em Auckland frente a Carlsen, no Aberto da Austrália contra o romeno Adrian Voinea e em Milão diante do belga Xavier Malisse.

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