Esta semana será decisiva para o futuro de Curitiba em relação à Copa do Mundo de 2014. Na próxima quinta-feira, a Fifa irá definir oficialmente, em Zurique, na Suíça, as cinco sedes da Copa das Confederações, que também será realizada no Brasil, em 2013.

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Quatro cidades já estão praticamente escolhidas: Belo Horizonte, Brasília, Rio de Janeiro e Salvador. A capital federal, inclusive, já estaria confirmada como a sede da abertura do torneio. Sobra, assim ainda uma vaga, que, em princípio, seria de Porto Alegre. Mas como as obras no Beira-Rio estão paralisadas, uma vez que o Internacional ainda não acertou sua parceria com a construtora Andrade Gutierrez, a capital gaúcha deve ficar de fora desta lista.

Com isto, outras três cidades brigam para fazer parte da competição, na vaga de Porto Alegre: Fortaleza, Recife e Curitiba. A capital paranaense tem a favor o fato de – excluída Porto Alegre – ser a única da região Sul na disputa. No entanto, contra ela, estão os atrasos nas obras na Arena da Baixada, enquanto os nordestinos já estão bem avançados.

O Castelão, no Ceará, é o estádio mais adiantado, com cerca de 43% das obras já realizadas. O objetivo é chegar a 50% até o final do ano. Já Recife tem aproximadamente 17% do estádio concluído, com as fundações quase já terminadas, além da estrutura ter começado a ser erguida.

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Quem também corre por fora é São Paulo. Antes completamente descartada, a capital paulista voltou ao jogo após a Odebrecht, empresa responsável pela construção do estádio do Corinthians, anunciar que haverá 24 horas de trabalho no local.

Nenhum representante do comitê de Curitiba irá a Zurique esta semana, uma vez que, segundo o secretário estadual para assuntos da Copa, Mário Celso Cunha, a decisão será interna entre os membros da principal entidade do futebol.

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No entanto, ficar fora daquele que é considerado uma espécie de laboratório para a Copa do Mundo não é visto pelo dirigente como algo negativo e nem que irá prejudicar o andamento das obras, tanto no estádio, quanto na cidade. “Nada altera. Nosso foco é a Copa do Mundo. Então, o que vier junto é lucro. A Copa das Confederações é um teste para o Mundial e estamos habilitados para ela também, mas já temos um planejamento, independente[mente] de o que vamos sediar”, completou.