A Copa das Confederações de 2013 movimentou R$ 20,7 bilhões no País, dos quais R$ 11 bilhões referentes a gastos de turistas, do Comitê Organizador Local do evento e de investimentos privados e públicos e outros R$ 9,7 bilhões como renda adicionada ao Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro. Os números foram divulgados nesta manhã pelo Ministério do Turismo, com base em estudo da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) que avaliou o impacto econômico do torneio no Brasil.

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O evento foi realizado em junho do ano passado, com jogos em Fortaleza, Recife, Salvador, Belo Horizonte, Brasília e Rio de Janeiro. Segundo o levantamento, desses R$ 9,7 bilhões acrescentados ao PIB, 58% ficaram nas cidades que sediaram as competições e 42%, no restante do País.

“O resultado mostra que o impacto do torneio não se restringe aos locais onde são realizados os jogos. Eles têm impacto em todo o Brasil”, disse o ministro do Turismo, Vinicius Lages, em nota distribuída à imprensa. Com relação a postos de trabalho, o estudo mostra que o evento contribuiu com a criação de 303 mil vagas, considerando o conceito “equivalente-homem-ano”. “Isso não significa que a mesma quantidade de novos empregos foi necessariamente criada. Parte dessa demanda por novos empregados pode ter sido suprida por horas extras, ou simplesmente, com o melhor aproveitamento dos empregados atuais”, explica o Ministério.

Deste total, 60% das vagas foram criadas nas cidades-sede e 40%, no resto do País. O Rio de Janeiro foi a cidade com a maior movimentação financeira entre as seis sedes (R$ 6 bilhões), o que acrescentou R$ 2,8 bilhões ao PIB da capital carioca. A cidade registrou também a maior geração de empregos (59 mil) entre as sedes da Copa.

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Juntos, turistas brasileiros e estrangeiros gastaram, no Rio, R$ 117 milhões. A pesquisa ouviu 17 mil pessoas, analisou gastos e investimentos para a realização do evento, e considerou os impactos iniciais, diretos, indiretos e induzidos na economia. Como base para o cálculo, utilizou-se a soma dos investimentos públicos e privados em infraestrutura (R$ 9,1 bilhões), dos gastos dos turistas nacionais (R$ 346 milhões) e estrangeiros (R$ 102 milhões) e dos investimentos do Comitê Organizador Local no evento (R$ 311 milhões).