SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) – Há 36 anos, a América do Sul não começava tão mal uma Copa do Mundo. Depois de um desempenho histórico no Brasil, em 2014, os sul-americanos conquistaram apenas uma vitória na primeira rodada do Mundial na Rússia, com o Uruguai.

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Favoritos, Brasil e Argentina empataram, enquanto Peru e Colômbia perderam suas partidas. No caso da Colômbia, a derrota ainda foi a primeira de um time da Conmebol para um asiático —no caso, o Japão.

Desde o Mundial de 1982, na Espanha, os times sul-americanos ganham ao menos duas partidas na rodada inaugural. E esse desempenho vinha melhorando nos últimos anos.

Em 2006, por exemplo, Brasil, Argentina e Equador estrearam com vitória. Na Copa seguinte, na África do Sul, Brasil, Argentina e Chile tiveram desempenho positivo na abertura da competição.

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Mas foi em 2014, no Brasil, que o aproveitamento chegou ao seu ápice. Dos seis sul-americanos que disputaram a competição, quatro ganharam na estreia: Brasil, Argentina, Chile e Colômbia. Contando também o Uruguai, cinco equipes da América do Sul chegariam depois às oitavas de final.

Agora, porém, o aproveitamento despencou na Rússia. O Brasil empatou com a Suíça, a Argentina com a Islândia, o Peru perdeu para Dinamarca e a Colômbia para o Japão. Nenhum dos adversários foi além das quartas de final na história.

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Mesmo quando a América do Sul tinha apenas quatro vagas, em Mundiais disputados por 24 times, o desempenho foi melhor. Foram duas vitórias em 1994 e 1990 e três em 1986.

Apenas em 1982 o desempenho foi pior. Naquela Copa, o Brasil estreou ganhando da União Soviética por 2 a 1, mas a Argentina perdeu da Bélgica e o Chile da Áustria. O Peru empatou com Camarões. E fica o mau presságio: depois, nenhum time da América do Sul chegou às semifinais.