SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) – Cotada para ser sensação da Copa do Mundo, a seleção egípcia já está eliminada da competição, após duas derrotas nas duas primeiras rodadas. Ainda há um jogo por fazer, contra a Arábia Saudita, e o clima de despedida parece longe de ser saudável.
Nas últimas horas, a imprensa egípcia especula sobre um suposto racha no elenco, reforçado por um clima de insatisfação dos jogadores com a federação. Foram publicados inclusive rumores de que Mohamed Salah abandonaria a concentração e deixaria a Rússia sem atuar na rodada final, como boicote à federação.
Pelo Twitter, o astro do Liverpool negou. “Todos na equipe egípcia estão unidos e não há discordância entre nós. Nos respeitamos e nos relacionamos da melhor forma”, postou o jogador, que foi poupado na primeira rodada, no revés por 1 a 0 contra o Uruguai, e fez um gol de pênalti na derrota por 3 a 1 para a Rússia.
Um dos motivos de insatisfação seria o fato de o hotel da federação ter sido aberto à presença de personalidades egípcias, especialmente atores de televisão, num momento de badalação antes do jogo contra o Uruguai.
Além disso, haveria um racha causado por uma briga entre o goleiro Essam El-Hadary, líder do elenco, e o preparador de goleiros da seleção. El-Hadary pode bater o recorde de jogador mais velho a disputar uma Copa do Mundo, mas até agora não foi escalado.
A despedida do Egito na Rússia vai acontecer na segunda (25), contra a Arábia Saudita, que também já está eliminada. O jogo vai começar às 11h (de Brasília), em Volgogrado.