O COL (Comitê Organizador Local) classificou como problemas menores as brigas entre argentinos e croatas e brasileiros e sérvios em estádios da Copa do Mundo e o assédio de torcedores brasileiros e latino-americanos a mulheres e crianças nas ruas das cidades-sede.

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No jogo da Argentina, torcedores do país sul-americano espancaram um croata e deram chutes em sua cabeça em Nijni Novgorod. Isso e outros incidentes levaram a Fifa a multar a AFA (Associação de Futebol Argentino) em 105 mil francos suíços (R$ 408 mil).

Em Sérvia e Brasil, alguns torcedores trocaram socos antes de serem contidos por seguranças no estádio do Spartak, em Moscou.

Nenhuma investigação ainda foi aberta pela Fifa.

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“Não chamaria de brigas, e sim de incidentes, como o de Nijni (no jogo entre Argentina e Croácia). Algumas pessoas também foram detidas, mas a decisão de revogar ou não a FAN ID (identidade do torcedor) deles é das autoridades e não do COL”, afirmou nesta sexta-feira (29) Alexei Sorokin, presidente-executivo da entidade.

Questionado sobre o vídeo que circulou na internet de brasileiros cercando uma russa e fazendo menções ao órgão sexual feminino, Sorokin disse que não teve conhecimento da situação. Mas tratou também como um caso isolado.

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“Incidentes de abuso sexual ou constrangimento não representam um grande problema ou questão. Mas é claro que pedimos que todos os fãs exerçam respeito. Não importa se em reação a homem, mulher, criança ou idoso. É um comportamento padrão que deve ser exercido em qualquer país do mundo”, disse.

Antes do torneio na Rússia havia o temor de que ele pudesse ser marcado por homofobia, racismo e hooliganismo. Até o momento, ao final da fase de grupos, não houve registros de casos em estádios.