SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) – A FMF (Federação Mexicana de Futebol) fez novo apelo a seus torcedores para que não haja mais gritos homofóbicos dentro do estádio.

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No jogo de estreia do país na Copa do Mundo, vitória contra a Alemanha por 1 a 0, muitos torcedores mantiveram um antigo hábito: o de gritar “puto” (que tem o mesmo sentido pejorativo do grito “bicha”) imediatamente após o goleiro rival chutar a bola.

O esforço da entidade em pôr fim no grito da torcida visa também evitar problemas disciplinares. A Fifa abriu investigação contra o México pelas manifestações de cunho homofóbico na partida de estreia.

Em ao menos duas oportunidades, o goleiro Neuer deu chutes longos, em cobranças de falta ou de tiro de meta, e ouviu os torcedores mexicanos responderem com o grito homofóbico.

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Há boas chances de o México ser multado pela Fifa. São três observadores em cada partida exatamente avaliando a reação das torcidas. Dois são especialistas na cultura futebolística característica de cada um dos países envolvidos. O terceiro é neutro.

No dia 11 de junho, a FMF publicou em seu site uma cartilha com as “Regras de Civilidade” para o Mundial, onde pediu expressamente que os gritos “puto” fossem evitados.

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“Durante as partidas, não grite nem insulte os jogadores, não utilize palavras de baixo calão. Pedimos que não grite ‘puto’ durante os encontros”, trouxe o comunicado.