Se Colômbia, Senegal ou Japão não estiverem na final da Copa do Mundo, ao menos um europeu necessariamente lá estará.
Isso acontece porque um dos lados da chave das oitavas de final terá só um representante de fora da Europa.
O cenário se configurou assim após a decisão do Grupo E, que terminou com o Brasil em primeiro lugar, após vencer a Sérvia por 2 a 0, e a Suíça em segundo, depois de empatar com a Costa Rica em 2 a 2.
A classificação dos suíços como vice-líderes fez com que eles caíssem no lado “europeu”. Enfrentarão a Suécia nas oitavas de final, na terça (3), às 11h, em São Petersburgo.
Os outros jogos definidos desse lado da chave são Espanha x Rússia e Croácia x Dinamarca, ambos no domingo (1º).
A partida ainda não definida também terá um europeu, Bélgica ou Inglaterra. O rival, porém, não será do continente, mas Colômbia, Senegal ou Japão.
A Suíça entrou em campo nesta quarta (27) ainda com chances de ser a primeira do grupo, enquanto a Costa Rica, já eliminada, queria ao menos fazer um gol no Mundial. Era a única seleção ainda zerada.
Talvez por isso os caribenhos tenham pressionado logo no início, obrigando o goleiro Yann Sommer a trabalhar.
Mas foi a Suíça que saiu na frente, aos 31 minutos. A bola sobrou para Dzemaili na área após cruzamento. O meia chutou forte e abriu o placar.
Os costa-riquenhos empataram após o intervalo, quando Waston, aos 11 min, fez de cabeça. Aos 43 min, Drmic pôs de novo os europeus na frente, com chute de primeira.
Ainda deu tempo de o juiz marcar dois pênaltis para a Costa Rica. O primeiro foi anulado após consulta ao VAR (árbitro de vídeo), que apontou impedimento. O empate veio na cobrança do segundo.
Bryan Ruiz acertou o travessão, mas a bola bateu nas costas do goleiro Sommer e entrou. Foi o terceiro gol contra de um goleiro em Copas.