Marlene Costa, 52, mãe do atacante Douglas Costa e pastora há quase cinco anos, comanda na Rússia cultos religiosos com familiares de jogadores. Parentes e amigos dos atletas estão no país há pouco mais de 20 dias.

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No domingo passado, esposas, pais e mães dos atletas da seleção ficaram reunidos por mais de duas horas, em orações. Foi o segundo encontro.

As cerimônias foram realizadas no apartamento onde está Gláucia Rosa, mulher do volante Fernandinho, dona do maior espaço no hotel que todos estão hospedados.

O Pullman fica perto de um dos lugares mais bonitos de Sochi, o píer que dá direto no Mar Negro. Além de praia, concentra os melhores restaurantes e tem uma variada opção de bares. Do culto, participaram familiares dos atacantes Roberto Firmino, Douglas Costa, Gabriel Jesus, Willian, dos volantes Fred e Fernandinho, do goleiro Ederson, do zagueiro Miranda e do meia Renato Augusto.

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A primeira oração contou também com a participação de Alex Dias Ribeiro, ex-piloto de Fórmula 1 e um dos fundadores do Atletas de Cristo.

“Minhas palavras são muito voltadas para as famílias, esse é o tipo de culto que eu faço. E a preocupação de todo mundo que está aqui é muito grande com o futebol em si. Nossa coisa é tentar acalmar todo mundo, deixar todo mundo tranquilo”, afirmou Marlene, que fala com toda tranquilidade mesmo diante do fato de seu filho ter se machucado no segundo jogo da Copa.

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“Não coloco ele em primeiro lugar. A bênção dele é para todo mundo. Tenho falado muito que tudo já deu certo e ele está bem”, completou.

Entre um jogo do Brasil e outro, com várias horas livres, os familiares também fizeram um churrasco, com churrasqueira comprada na própria Rússia pelo tio do atacante Fred, Sidnei Miranda, 40.

Ele é o responsável por assar as carnes e também comandar a música durante o evento. Quando a reportagem passou pelo evento, ouviu clássicos de AC/DC, Beatles, Janis Joplin e Eagles.

Sidnei diz, porém, que sua playlist é eclética, do samba ao rock, do pagode ao sertanejo.

As crianças gostam de brincar de futebol próximas ao píer, em um espaço de concreto onde é possível montar dois times e atuar com gols montados por chinelos.

Ao todo, são mais de 120 parentes e convidados da delegação que acompanha a seleção brasileira na Copa do Mundo.

Eles viajam para as cidades onde a seleção atua apenas nos dias de jogos, em viagens de bate e volta feitas em aviões disponibilizados pela CBF, mas bancados pelos jogadores -cada um pagou o de seus respectivos convidados.

Os parentes vão deixar Sochi nesta sexta com destino a Kazan, onde assistirão ao jogo contra a Bélgica, pelas quartas de final da Copa do Mundo.