SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) – A França vai apostar no mistério para a partida contra o Uruguai, nesta sexta-feira (6), pelas quartas de final da Copa do Mundo da Rússia. Se os rivais devem manter suspense sobre a escalação ou não Cavani, com problemas musculares, até o último minuto, o técnico Didier Deschamps fará o mesmo com Matuidi, suspenso.
Ele deixou no ar quatro, isso mesmo, quatro opções para substituir o volante da Juventus. Desde Tolisso e Fékir, que manteriam o time numa formação parecida com a atual, com quatro homens no meio de campo, até Lemar e Dembélé, atacantes, em um esquema mais ofensivo.
Quem acompanha o dia a dia da França desde o início do Mundial acha improvável que Deschamps escancare o time. Mesmo contra um adversário que, principalmente se não tiver Cavani, deve se fechar e esperar os franceses.
Tolisso e Dembéle foram titulares na estreia, contra a Austrália. E não foram bem. Durante a partida, Deschamps colocou Matuidi e Giroud, formação que repetiu contra o Peru, na segunda rodada, e depois frente a Argentina, nas oitavas.
Nabil Fékir, 24, do Lyon, é um nome a se avaliar. Ele entrou nos quatro jogos da França na Copa e tem sido muito elogiado internamente. Seria uma opção que não deixaria a França mais exposta, mas daria qualidade ao time para a bola chegar a Mbappé e Giroud no setor ofensivo.
Nesta terça (3), os franceses se fecharam na cidade de Istra, a 80 km de Moscou, onde montaram base para o Mundial da Rússia. Além de não abrirem o treino nos os 15 minutos tradicionais para imagem, ninguém concedeu entrevista -pelas regras da Fifa, é permitido uma vez essa programação antes de cada partida na Copa do Mundo.
Três jogadores que estavam com dores, o lateral titular Hernandez e os reservas Mendy e Sidibé, estão bem, segundo Guy Stephan, auxiliar de Deschamps.