SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) – Autor do segundo gol da França na vitória por 2 a 0 contra o Uruguai, Antoine Griezmann optou por não celebrar o seu tento marcado nesta sexta-feira (6), pelas quartas de final da Copa do Mundo.
Eleito o melhor jogador da partida, que deu a vaga para os Bleus na semifinal, o camisa 7 relembrou o atacante Carlos Bueno, ex-colega na Real Sociedad, e os companheiros Diego Godín e Jose María Giménez, de Atlético de Madri, para não ter comemorado.
“Eu não comemorei esse gol porque, quando comecei como jogador profissional, fui apoiado por um uruguaio que me ensinou as coisas boas e ruins no futebol. Então tenho muito respeito pelo Uruguai como país. Eu também estava jogando contra amigos, então por respeito eu pensei que era normal não celebrar meu gol”, disse ao site da Fifa.
O camisa 7 exaltou os uruguaios e viu semelhanças entre a seleção sul-americana e o Atlético de Madri. “O Uruguai é um time difícil, que me lembra o meu time, o Atlético de Madri, onde todos trabalham duro no ataque e na defesa. E eu acho um prazer assistir, porque é algo que vejo no dia a dia. Amo a cultura uruguaia e os uruguaios. Tenho muito respeito por eles”.
Além disso, o atacante exaltou a maturidade da seleção francesa durante a partida. “Não acho que (a França) tenha um estilo definido. Observamos o que acontece durante a partida e temos atletas que sabem como administrar o jogo, sabem quando parar ou atacar. Quando tenho a bola que eu tento levar o jogo para onde queremos que seja”.