Marrocos e Irã se enfrentam nesta sexta-feira (15), às 12h (de Brasília), em São Petersburgo, carregando pouca perspectiva de classificação para a segunda fase da Copa do Mundo de 2018. As seleções fazem parte do Grupo B, que também conta com os dois últimos campeões europeus: Portugal (2016) e Espanha (2012).

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Como só os dois primeiros colocados avançam às oitavas de final em uma chave com favoritismo tão evidente em favor dos europeus, Marrocos e Irã precisam ganhar a partida de estreia. Só assim manteriam o sonho de se tornar uma surpresa no Mundial da Rússia.

O Irã vem sendo um participante mais constante na Copa. A seleção asiática esteve em três dos últimos cinco Mundiais -entre eles o de 2014, no Brasil- e está emplacando a sua quinta participação no torneio mais importante do planeta. Em nenhuma delas, porém, os iranianos passaram da primeira fase.

Os marroquinos vinham de 20 anos de ausência de uma Copa. Em sua última participação, em 1998, obteve uma vitória -sobre a Escócia- e esteve perto da vaga no “mata-mata”. Porém, a vitória da Noruega sobre o Brasil na última rodada impediu a classificação dos africanos.

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Essa é também a quinta participação do Marrocos em Copas. O melhor resultado aconteceu em 1986, no México, quando avançou às oitavas de final.

A eliminação diante da Alemanha aconteceu com um gol no fim da partida.

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Apesar do Marrocos ser considerado uma “zebra” no Grupo B, o zagueiro Benatia promete que a seleção africana não será uma figurante. “Não gosto de previsões e estimativas, mas uma coisa é certa: não estamos na Rússia para turismo. Cabe a nós estarmos no auge durante o evento”, afirmou o defensor que atua pela Juventus.

“Não há equipes pequenas neste tipo de competição. Ninguém chega a uma Copa do Mundo por acaso. Temos que tratar o jogo com muita seriedade e sabemos que o primeiro jogo condiciona o resto da competição. Devemos respeitar o Irã.”

O técnico do Irã, o português Carlos Queiroz, está ciente de que sua seleção atuará como um “azarão” e pensa que o sistema defensivo é o que pode torná-lo uma surpresa do Mundial.

“Como todas as equipes, tentaremos nos defender em 80% da partida quando enfrentarmos equipes mais potentes. O objetivo é nos defender ao máximo para ter a bola e armar o ataque”, disse Queiroz. “Disse aos meus jogadores que não importa o que acontece ao fim da partida, mas que terminemos os jogos felizes e satisfeitos com o que fizemos.”

Queiroz vai comandar a seleção do Irã pela segunda Copa consecutiva e está em seu terceiro Mundial. O treinador também foi o comandante de Portugal na Copa de 2010, na África do Sul, sendo eliminado nas oitavas pela Espanha.

MARROCOS

Mohamedi; Amrabat, Benatia, Saiss, Hakimi; Boussoufa, Ahmadi, Harit, Belhanda, Ziyech; Kaabi. T.: Hervé Renard

IRÃ

Beiranvand; Rezaeian, Cheshmi, Pouraliganji, Mohammadi; Safi, Shojae, Jahanbakhsh, Ansarifard, Taremi; Azmoun. T.: Carlos Queiroz

Estádio: São Petersburgo, em São Petersburgo

Horário: 12h (de Brasília) desta sexta-feira

Juiz: Cuneyt Cakir (TUR)