SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) – A abertura da Copa do Mundo, nesta quinta-feira, em Moscou, deverá ter a presença dos presidentes de 11 países, além, é claro, do dono da casa, Vladimir Putin. A lista divulgada nesta quarta-feira, 13, pelo Kremlin, porém, mostra que o evento parece ser mais interessante para aliados políticos do país-sede do que especificamente pelos participantes do Mundial.
É que, dos 11 presidentes confirmados, só um é de um time que vai participar da Copa do Mundo: o Panamá, terceiro menor país a participar desta edição do Mundial -fica à frente de Uruguai e Islândia, apenas. Além dele, foram confirmados pelo Kremlin os presidentes de Azerbaijão, Belarus, Bolívia, Cazaquistão, Quirguistão, Moldova, Tadjiquistão, Uzbequistão e Ruanda, além do presidente eleito do Paraguai, Mário Abdo Benítez. De todos esses nove países, só os sul-americanos já disputaram Copa do Mundo.
A lista de presenças oficiais na cerimônia ainda inclui os primeiros-ministros da Armênia e do Líbano, além do príncipe da Arabia Saudita. Chama atenção também a inclusão, na lista do Kremlin, dos presidentes da Abecásia, e da Ossétia do Sul, países que se declaram independente da Geórgia há 25 anos e que são reconhecidos por poucos países -um deles, a Rússia.
O governo brasileiro, por meio do Ministério do Esporte, enviou uma comitiva de seis pessoas até a Rússia. O presidente Michel Temer será representado, na cerimônia de abertura, pelo ministro do Esporte, Leandro Cruz.