A 21ª Copa do Mundo da história começou com um brasileiro dando o pontapé inicial simbólico no estádio Lujniki, em Moscou, na Rússia, nesta quinta-feira (14).
Ronaldo, campeão em 1994 e 2002, foi o escolhido pela Fifa para abrir oficialmente o torneio ao lado da mascote Zabivaka e de um garoto russo. A bola chutada por eles é a mesma que viajou ao espaço em março e voltou à terra em junho.
Outro campeão mundial que participou da cerimônia foi o espanhol Iker Casillas. O goleiro do Porto (POR), vencedor da Copa de 2010 na África do Sul, levou a taça para o gramado.
Com duração de apenas 15 minutos e participação de cerca de 800 pessoas, a festa foi produzida pelo Pervi Canal (Canal 1) da Rússia e teve astros locais como as modelos Natalia Vodianova, Victoria Lopriova e a soprano Aida Garifullina.
Aida foi responsável pela parte musical ao lado do cantor britânico Robbie Williams, que cantou quatro canções: “Let Me Entretain You”, “Feel”, “Angels” e “Rock DJ”.
O público, que lotou o Lujniki, também pôde interagir com o que acontecia no gramado, agitando estrelas douradas distribuídas pela organização.
A festa teve um caráter mais internacional, sem explorar tanto símbolos da cultura russa. A menção ao país-sede foi no vídeo de abertura com a exibição de cartões postais das 11 cidades que receberão jogos.
Perto do fim da cerimônia com as seleções de Rússia e Arábia Saudita já perfiladas em campo, o presidente da Fifa, Gianni Infanitno, e o da Rússia, Vladimir Putin, fizeram seus discursos.
“Os russos amam futebol e desde que fomos escolhidos como sede, trabalhamos duro para realizar este evento”, disse Putin, que foi ovacionado pelo público.
Há quatro anos, no Brasil, a presidente Dilma Rousseff, que viria a sofrer impeachment em 2016, não falou na abertura. Em 2013, ela havia sido vaiada na cerimônia inaugural da Copa das Confederações.
Joseph Blatter, então presidente da Fifa, também foi muito vaiado na ocasião. Desta vez, Infantino foi muito aplaudido.
Uma ausência na cerimônia foi Pelé. Com dores por causa das duas cirurgias no quadril, o ex-jogador optou por não viajar à Rússia. Ainda não está confirmado se ele virá para a sequência da competição.
Por outro lado, o argentino Diego Maradona esteve no estádio Lujniki, assim como outros diversos ex-jogadores e treinadores considerados lendas, como José Mourinho e Luiz Felipe Scolari.
Marcaram presença também 15 presidentes ou chefes de governo de outros países.