SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) – Colômbia e Polônia entram em campo para uma final neste domingo (24), às 15h (horário de Brasília), na Arena Kazan. Após derrota na primeira rodada, as duas seleções chegam pressionadas ao confronto e buscando evitar um adeus precoce à Copa do Mundo na Rússia.
Dois jogadores contam com uma pressão extra para o encontro -Robert Lewandowski e Falcao García. Depois de uma atuação abaixo do esperado de ambos na estreia, os atacantes terão chance de redenção. E mais: uma nova oportunidade de entrarem para a lista de camisas 9 que estão sendo decisivos na atual edição do Mundial.
Até aqui, nomes como Diego Costa, Harry Kane, Lukaku e Suárez já mostraram o poder de artilharia na Rússia. Tanto o polonês, quanto o colombiano precisarão desencantar na segunda rodada para se juntar ao grupo.
No caso de Falcao, a necessidade de gol é ainda maior. Isso porque o centroavante já soma uma sequência de seis jogos sem marcar (três pela Colômbia e três pelo Monaco). A última vez que o jogador balançou as redes foi em 7 de abril, em partida contra o Nantes, pelo Campeonato Francês.
Ciente da necessidade de reabilitação da Colômbia, o próprio atacante já admitiu clima de decisão diante dos poloneses e pediu atenção especial justamente com Lewandowski.
Sabemos que Lewandowski é um artilheiro que pode concluir as chances que lhe são criadas dentro da área. Portanto, devemos mantes o controle do meio-campo e, acima de tudo, ter muito cuidado em todos os detalhes, disse o colombiano em entrevista coletiva.
A boa notícia para Falcao, no entanto, é o provável retorno de James Rodríguez ao time titular. O técnico José Pékerman mantém a dúvida sobre a presença do meia, mas já indicou a possibilidade de escalação.
Para o lado do atacante polonês, a espera pelo gol não é diferente. Maior artilheiro da seleção polonesa, Lewandowski sabe da necessidade de mostrar poder de decisão na Copa do Mundo para se reafirmar como um dos grandes nomes do planeta na posição.
O presidente da federação polonesa de futebol reconhece a expectativa em cima do principal jogador do país, mas minimizou a pressão ao compará-lo a Messi e Cristiano Ronaldo.
Há muita pressão em cima dele? Não acho. Sempre as estrelas sofrem mais pressão. Em Portugal é o Ronaldo, na Argentina é o Messi e na Polônia é o Lewandowski. Estamos falando de quem eu considero o melhor camisa 9 do mundo”, disse em entrevista ao site da Fifa.
Além disso, há outro fator motivacional para os atacantes. Ambos disputam a primeira Copa do Mundo e uma eliminação ainda na fase de grupos ficaria abaixo de qualquer expectativa. Vale destacar que Colômbia e Polônia eram apontadas como as favoritas no Grupo H -que também conta com Japão e Senegal.