Futuro presidente da CBF, Rogério Caboclo, afirmou neste sábado (23) não haver nenhum tipo de desgaste na relação com a Conmebol após o voto do atual presidente Antônio Carlos Nunes na candidatura de Marrocos para a Copa do Mundo de 2026.
Coronel Nunes quebrou o pacto por voto em bloco na United 2026 (Canadá/Estados Unidos/México) e optou pelos africanos. Desde então, se manteve afastado de eventos da Conmebol.
Não esteve na abertura da casa da entidade em Moscou no dia 14, e também não foi a um seminário da entidade neste sábado, em Moscou. Presidentes de outras federações de futebol também não compareceram ao evento.
“A relação com a Conmebol é ótima, existe uma relação de amizade pessoal e institucional com o presidente Alejandro Domínguez. É um assunto superado”, afirmou Caboclo. “A relação com a Fifa também é ótima”, disse.
Ele afirmou ainda que não houve um pedido para que Coronel Nunes fosse afastado do conselho da entidade de futebol sul-americana.
“Não pediram nenhum tipo de afastamento”, afirmou Caboclo.
Ele disse que é uma decisão pessoal do atual presidente de não participar dos eventos da entidade em Moscou após a saia justa.
Caboclo se mostrou desconfortável ao falar sobre o incidente em São Petersburgo, quando o assessor da entidade Gilberto Barbosa, o Giba, agrediu um torcedor ao quebrar um copo em sua cabeça após uma confusão.
Isso aconteceu na quinta-feira (21) em um restaurante onde jantava o Coronel Nunes.
“É algo que não temos como controlar. Não tem o que falar”, disse.
Eleito em abril passado para o cargo de presidente da CBF, Caboclo vai assumir a cadeira em abril de 2019. Na Rússia, ele é o chefe da delegação brasileira e gostou da atuação do time contra a Costa Rica na vitória por 2 a 0.
“Foi um jogo importante, um resultado importante em um jogo muito difícil. Vai representar muito ao longo da competição”, disse.