Copa 2018

Adversária do Brasil, Costa Rica tenta abafar crise após derrota na estreia

A derrota para a Sérvia na estreia da Copa do Mundo tumultuou o ambiente da Costa Rica, próxima adversária do Brasil.

Notícias de um suposto racha na equipe obrigaram Rodolfo Villalobos, o presidente da federação de futebol do país, a aparecer para uma entrevista.

Pouco antes de o treino começar nesta terça-feira (19), no centro de treinamento que a equipe está usando em São Petersburgo, o cartola se sentou em uma sala com jornalistas, ao lado do capitão do time, Bryan Ruiz. Os dois negaram problemas.

Além de reportagens, uma mensagem que circula por meio do aplicativo Whatsapp também incomodou jogadores e a direção da seleção.

“É uma lástima que hoje na véspera do jogo com o Brasil que eu e o capitão tenhamos que vir aqui falar sobre essas coisas. Um documento que está sendo enviado por uma pessoa que não é do futebol. Estamos aqui porque não concordamos. Nós não podemos perder tempo com essas coisas. Nos interessam os resultados e estar concentrado para as partidas. O mais lamentável é que tenhamos que vir aqui dar satisfações. Foi um covarde que se escondeu atrás de um papel para dizer o que quer”, disse Villalobos.

A mensagem no Whatsapp afirma que há três grupos separados dentro da equipe: os que jogam na Europa, os que atuam na MLS (liga dos Estados Unidos e do Canadá) e os dos campeonatos locais da Costa Rica.

“Não entendemos como uma fofoca sem pé nem cabeça de uma pessoa anônima está dando tanta repercussão”, complementou o capitão.

Um estranhamento entre dois jogadores no treino de segunda (18) também reforçou a percepção dos jornalistas sobre um clima ruim.

O dirigente criticou o trabalho da imprensa e pediu apoio durante o Mundial. Para ele, a situação só está desse jeito por causa da derrota por 1 a 0 para a Sérvia na estreia.

O Brasil enfrenta a Costa Rica na sexta-feira (22), às 9h, no Estádio de São Petersburgo.

Sobre a partida, o meia Johan Venegas, que também deu entrevista nesta terça antes do treino, disse que a equipe vai tentar impedir Neymar de gostar da partida.

“Creio que Neymar é um jogador que pode tirar três marcadores em um movimento. É um craque e quanto mais tem a bola é mais difícil parar. Não podemos deixá-lo gostar da partida e tratar de minimizar seus movimentos”, afirmou.

Bryan Ruiz, por outro lado, disse que o camisa 10 não é o único problema e citou outras preocupações.

“Que jogador do Brasil devemos marcar? Todos. São todos fundamentais nos clubes que jogam, grandes clubes. Você fala em marcar um Neymar, mas aí também tem um Coutinho, um Willian muito bem, um Paulinho subindo ao ataque, um Casemiro balanceando o meio de campo. Não podemos marcar apenas um, e sim marcar todos forte quando estiverem com a bola. Jogar forte na bola, sem dar espaços. Não dá para marcar apenas um só.”

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