Um parecer do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), na tarde de amanhã, deve garantir ou dificultar a manutenção de Curitiba como subsede da Copa do Mundo 2014.
A intenção de governo e prefeitura é viajar até o Rio de Janeiro, para saber se os títulos de potencial construtivo poderão ser a contrapartida do Atlético pelo financiamento de estimados R$ 90 milhões – necessários para adequação da Arena ao caderno de encargos da Fifa.
De acordo com o secretário-executivo do comitê estadual da Copa 2014, Wilson Portes, havia possibilidade do encontro com o presidente do BNDES, Luciano Coutinho, ter ocorrido ontem. Mas a agenda dele estava cheia. ‘Foi solicitado o adiamento, pois ele tinha compromissos’, disse.
Não é a primeira vez que a palavra final do BNDES foi adiada. Na semana retrasada, o presidente do banco chegou a conversar com autoridades paranaenses por telefone.
Coutinho estava no Japão, mas não voltou a tempo da realização de encontro com o governador Orlando Pessuti, o prefeito Luciano Ducci e o representante indicado pelo Atlético.
De acordo com o gestor municipal para assuntos da Copa 2014, Luiz de Carvalho, uma reunião será realizada hoje, com intenção de definir a estratégia de governo e prefeitura na conversa com o BNDES, na explicação sobre títulos de potencial construtivo.
No Rio de Janeiro também será abordada a manobra envolvendo Atlético e Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE). A questão já conta com apoio do ministro Paulo Bernardo, que na sexta-feira passada esteve em Curitiba para tratar do assunto com autoridades de governo e prefeitura.
Seminário
Curitiba também recebe hoje um seminário para orientar, preparar e apresentar as principais necessidades estruturais e tecnológicas que a cidade terá com a Copa do Mundo. Até o mês de setembro, todas as 12 cidades-sede receberão o Seminário.
Estratégia
