O Departamento Médico do Atlético apresentou um quadro bastante satisfatório em 2010. Afinal houve uma diminuição de 17% no número de lesões tratadas no Cecap em relação ao ano anterior.
De acordo com o coordenador do Cecap, Edilson Thiele, isso se deve ao trabalho multidisciplinar que é desenvolvido no Rubro-Negro. “Temos a vantagem de ter no CT todo o aparato de trabalho desde a chegada do atleta. A partir dos dados levantados é realizada reunião com os preparadores físicos e discutido sobre o programa de trabalho de cada atleta. É um trabalho individualizado no qual o jogador tem acompanhamento durante todo o ano”, relata o médico.
A tecnologia também faz parte do dia-a-dia do DM rubro-negro e facilita o trabalho de acompanhamento do histórico do atleta. “O Atlético desenvolveu um programa de computação chamado Gestão, no qual diariamente são inseridas informações de cada atleta que vai ao DM ou a fisioterapia. Assim, pela internet, você pode acessar esses dados em qualquer lugar do mundo. Com isto sabemos especificamente qual a lesão mais freqüente, qual atleta ficou mais tempo no DM do clube, quantos atletas por mês foram atendidos no DM e na fisioterapia”, diz Thiele.
Além da estruturação, o Cecap ostenta uma importante diferença em relação a outros departamentos médicos de clubes nacionais. “O Cecap é auto-gerado. Cinco empresas patrocinam os exames de imagem, internamentos, material cirúrgico, no modelo do Centro Olímpico Americano. Isso traz uma grande economia ao clube como um todo”, explica Thiele.