A parceria com a MSI, que tantos problemas rendeu ao Corinthians continua valendo. No dia 24 de julho, o Conselho Deliberativo aprovou, por 241 votos a 0, o fim do acordo. Mas, a partir daí, nenhuma ação jurídica foi tomada. O que significa que o contrato assinado em 23 de novembro de 2004 e válido por dez anos, continua em vigor.
?Prevejo batalha jurídica muito grande pelo fim desse contrato?, afirma Roberto Podval, advogado de Kia Joorabchian. Para evitar que a novela se arraste mais, o clube criou uma comissão para tratar do assunto. ?Juridicamente, o Corinthians está sendo omisso nesse caso?, disse o secretário nacional de Justiça e conselheiro do clube, Romeu Tuma Júnior.
Três conselheiros vão escolher um escritório de advocacia, que se encarregará de encerrar o contrato, sem ônus para o Corinthians. O acordo firmado em 2004 prevê multa de US$ 25 milhões (quase R$ 50 milhões) caso o clube o encerre unilateralmente. Se a MSI quebrar o vínculo, não há multa.
