A contratação de Paulinho Jamelli para a coordenação de futebol rompeu com uma tradição do Coritiba de apostar em dirigentes formados dentro do próprio clube e com passagens pela arquibancada / conselho / diretoria. Para a diretoria alviverde, é uma quebra de paradigma em busca da profissionalização de todos os setores do clube, principalmente os voltados diretamente ao futebol. ?Nós procuramos uma pessoa que, além de ter experiência como futebolista, também atuou no futebol europeu, aprimorou-se, aprendeu mais sobre o esporte e está no início de uma carreira?, justificou o presidente Jair Cirino dos Santos.

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Para ele, apesar da juventude, Jamelli tem uma formação muito forte. ?Pelo conhecimento que ele tem em outras fronteiras nós poderemos ampliar a nossa rede de contatos. Essa é uma nova fase do Coritiba, uma fase de profissionalização do futebol e acredito que nós encontramos o perfil ideal para a coordenação. O Coritiba, portanto, rompe fronteiras nesse particular?, destacou o dirigente. Segundo ele, o coordenador contratado foi o que mais chegou perto do que o clube queria. ?Tivemos entendimentos com vários candidatos a coordenador do Coritiba e com relação ao Jamelli tivemos o entendimento?, apontou.

Entendimento que nem chegou a ser cogitado com João Carlos Vialle e Domingos Moro, nomes especulados anteriormente e até com vários defensores entre os torcedores. Os dois já tinham passagens pelo clube assim como Tonico Xavier e Capitão Hidalgo, também bastante experientes e que também retornaram ao clube na história recente. No entanto, dessa vez, a procura por um nome externo prevaleceu e o acerto saiu com Jamelli. Ele vai se reportar principalmente a Homero Halila, que continua como diretor de futebol do clube escolhido entre os participantes do G8.

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