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Contra possíveis punições, Fifa firma prazos para defesa de Nigéria e Gana

A Fifa comunicou nesta terça-feira que as federações nacionais de Nigéria e Gana tiveram datas estipuladas para apresentar as suas respectivas defesas e evitar suspensões de torneios de seleções, já que são acusadas de estar sob influência de decisões judiciais de seus países, o que é proibido. A entidade nigeriana tem até esta segunda para enviar suas alegações, enquanto que o prazo da ganesa vai até o próximo dia 27.

Na Nigéria, um grupo ocupou a sede da Federação Nigeriana de Futebol (NFF, na sigla em inglês) durante a disputa da Copa do Mundo da Rússia e dizia estar em posse de uma decisão judicial que dava a essas pessoas o controle do futebol no país. O presidente da entidade, Amaju Pinnick, alega que os invasores foram removidos pelas autoridades, mas a Fifa entende que ele ainda não retomou o poder das operações.

Já os dirigentes da Associação Ganesa de Futebol (GFA, na sigla em inglês) precisam reverter decisão judicial que dissolveu o quadro de diretores da entidade, após a veiculação de documentário que denuncia casos de corrupção que envolvem membros à frente da organização, inclusive o presidente Kwesi Nyantakyi, que faz parte do Conselho da Fifa.

Se punidas, as seleções dos dois países serão banidas de todas as competições internacionais, seja envolvendo disputas profissionais ou de categorias de base. Como o Mundial Sub-20 feminino já começou, a Fifa informou que a equipe nigeriana poderá concluir a participação dela no torneio mesmo se a sanção for aplicada.

A consequência imediata para os dois países, se forem punidos, será a exclusão de ambos das Eliminatórias da Copa das Nações Africanas de 2019. Se não conseguirem disputar a etapa de classificação, Nigéria e Gana ficarão de fora da fase final do torneio, sediado em Camarões, em junho do ano que vem.

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