O Palmeiras começa nesta terça-feira a maratona de seis jogos longe de São Paulo. Se tudo der certo, o time voltará a jogar no Pacaembu já com o acesso garantido, mas, para conseguir alcançar este objetivo, é necessário que mude a postura. Assim, vencer o Oeste, a partir das 21h50, no Estádio Benedito Teixeira, em São José do Rio Preto, no interior paulista, se tornou obrigação para o líder da Série B.
A equipe palmeirense lidera com dez pontos de vantagem para a vice-líder Chapecoense e já tem 16 a mais do que do quinto colocado Sport. Assim, o acesso parece mesmo uma questão de tempo. O problema é a postura nas últimas partidas: o time não tem jogado tudo o que pode. E o resultado que muitas vezes poderia ser conquistado de forma simples vira um sofrimento.
O exemplo disso foi justamente o último jogo. Contra o América-RN, a equipe teve um péssimo rendimento no empate sem gols no Pacaembu e deixou o campo vaiado. “A gente sabe que o torcedor quer que a gente vença e jogue bem. E também queremos isso, mas nem sempre as coisas saem como a gente espera”, disse o técnico Gilson Kleina, ciente da necessidade de ver o Palmeiras atuando como um time grande.
Como integrantes de duas torcidas organizadas do clube, Mancha Alviverde e TUP, brigaram entre si e causaram a perda do mando de dois jogos, o Palmeiras terá enfrentar Figueirense e Guaratinguetá em Londrina (PR). Além disso, tem quatro partidas como visitante nas próximas seis rodadas – depois do Oeste, ainda encara ABC, Icasa e Bragantino fora de casa. O retorno ao Pacaembu, portanto, está marcado apenas para o dia 26 de outubro, diante do São Caetano.
A distância de casa aumenta a dificuldade, mas não pode ser servir de desculpa. “Claro que o ideal é subir em casa, mas a nossa preocupação é conseguir logo os pontos, independente do lugar”, disse o goleiro Fernando Prass.
Em relação ao time, Gilson Kleina vai manter o esquema tático 4-3-3, com Vinícius, Leandro e Alan Kardec no ataque, todos servidos pelo meia chileno Valdivia. O volante Wesley volta após cumprir suspensão, o que faz Charles ficar no banco de reservas. O desfalque da vez será o lateral-direito Luis Felipe, que sente dores nas canelas – Wendel entra em seu lugar.