Contra-ataque do Furacão liquidou o São Caetano

Se o Atlético precisava ser chato para vencer o São Caetano, cumpriu à risca as determinações do técnico Levir Culpi e volta do ABC paulista com os três pontos na bagagem. No palco de sua maior conquista (o título de campeão brasileiro em 2001), o Rubro-Negro jogou com mais raça do que técnica e matou o Azulão nos contra-ataques.

Meteu 3 a 0 no time da bengala e subiu para a quinta posição na tabela de classificação. O próximo compromisso será o Vasco da Gama, domingo, na Arena.

Mantendo o tradicional mistério, Levir só revelou a escalação com o time em campo. Surpreendendo, deslocou Fernandinho para a ala-direita e Fabiano para o meio, aumentando o poder de marcação. A intenção era encarar o “chato” São Caetano com as mesmas armas, ou seja, muita pegada no meio para evitar o poder ofensivo dos paulistas, principalmente a velocidade de Euller e Fabrício Carvalho.

Mesmo assim, o time passou sufoco e o goleiro Diego teve que se desdobrar para evitar que a casa caísse. Tanto Éder, quanto Mineiro e até Gustavo tentaram derrubar a meta defendida pelo goleiro rubro-negro, que esteve sempre atento para tirar as bolas.

O Furacão tentava nos contra-ataques e foi assim que conseguiu seu primeiro gol. O meia Jádson viu Washington livre e lançou o artilheiro, que poderia ter tentado direto, mas preferiu servir Dagoberto. O atacante recebeu e completou, de primeira.

Com o gol, o time se tranqüilizou e passou a pressão para cima da equipe de Péricles Chamusca. O treinador do time paulista tentou mudar o panorama com Warley no lugar de Euller, mas a alteração não surtiu o efeito necessário. Melhor para o Furacão, que continuou marcando forte e explorando os contra-ataques. Em dois lances de velocidade, o time de Levir Culpi chegou novamente ao gol e despachou o São Caetano.

No segundo gol, Dagoberto cobrou falta para Marinho fazer de cabeça. E, no terceiro, Jádson lançou Fernandinho, que serviu ao artilheiro Washington para tocar na saída de Sílvio Luís. Quase no apagar das luzes, Pingo, que havia entrado no lugar de Rogério Correia, ainda teve a chance de ampliar, mas desperdiçou.