Criticada recentemente após anunciar restrições ao uso de bandeiras por parte das torcidas nos estádios, a Conmebol voltou a endurecer o discurso no que chama de “preocupação com segurança”. Nesta quarta-feira, a entidade revelou que irá inaugurar em março um Centro de Comando e Controle, em Assunção, no Paraguai. Lá, todas as imagens das transmissões dos jogos feitas pela entidade serão recebidas e analisadas por cartolas e oficiais de segurança. Segundo a confederação, todos os setores do estádio serão monitorados.

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“A Conmebol mostrou ano passado que não está relevando nada que esteja fora do regulamento. Fomos alvos de críticas duras de clubes, da imprensa, pela questão disciplinar. Ninguém vai deixar passar nada”, disse Fred Nantes, diretor de competições de clubes da entidade. “Se não cumprir o regulamento, tem que ser responsável pelas atitudes”.

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Nantes negou que a entidade tenha vedado o uso de bandeiras ou faixas. Segundo ele, a vedação já existe desde 2014 – o que houve agora foi uma “padronização”. “A polícia não vê crime atrás de bandeira”, comentou, para depois lembrar da morte de um torcedor, em 2013, no jogo entre Corinthians e San José, na Bolívia, pela Copa Libertadores.

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“Não vamos esperar que aconteça outra tragédia como já aconteceu, como vocês sabem. Em 2013, por exemplo, dispararam foguete de trás de bandeira e um torcedor foi atingido”, comentou.