Conmebol responde críticas de ex-jogadores e dirigentes

Os ex-jogadores Romário, Diego Maradona, Oscar Ruggeri, José Luis Chilavert e Enzo Francescoli não poderão, por hora, tentar dirigir a Conmebol porque só podem se candidatar os presidentes de federações ou associações, disse nesta quinta-feira o porta-voz do organismo gestor do futebol sul-americano, Néstor Benítez.

Esses ex-jogadores se reuniram em São Paulo com Andrés Sanchez, ex-presidente do Corinthians, na quarta-feira para debater o futuro do futebol sul-americano, e criticaram a administração, supostamente pouco transparente, da confederação. “A Conmebol recebe as críticas das ex-estrelas e as respeita, porque mantém boas relações com o organismo que os une, a Fifpro (Federação Internacional de Jogadores Profissionais)”, disse Benítez.

“O desejo de Romário de assumir o comando da Conmebol junto com seus companheiros é impossível, porque devem cumprir requisitos legais prévios: aderir a um clube, ganhar a presidência do clube e, em seguida, conquistar por assembleia de sócios a presidência da federação ou associação”, acrescentou. “O acesso à Conmebol é somente para presidentes de federações ou associações. Assim acontece com a organização desde a sua fundação em 1916”, especificou.

Benítez disse que a entidade sul-americana “não mantém relações diretas com os clubes dos diferentes países, mas através das federações”. No entanto, ele afirmou que, nos primeiros meses de 2013 “se realizaram dois congressos da Conmebol renovando as suas autoridades, incluindo figuras novas em seu comitê executivo. E todos os dirigentes analisaram rigorosamente as documentações e deram sua aprovação”.

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