Ainda que tardiamente, a Conmebol se posicionou nesta quinta-feira sobre a punição imposta pela Fifa ao atacante Luis Suárez. O jogador da seleção uruguaia recebeu nove jogos de suspensão e mais quatro meses afastado de qualquer atividade relacionada ao futebol, após ter mordido o zagueiro italiano Chiellini em jogo no dia 24 de junho, válido pela primeira fase da Copa do Mundo.
A Fifa, inclusive, já rejeitou um recurso de Suárez e da Associação Uruguaia de Futebol para reduzir a pena. Mas só agora, tanto tempo depois, a Conmebol resolveu se manifestar oficialmente sobre o caso. Em comunicado divulgado nesta quinta-feira, a entidade disse considerar a punição imposta ao atacante, recentemente vendido do Liverpool para o Barcelona, é “excessiva e desproporcional”.
Apesar de ressaltar em seu comunicado que “respeita as decisões da Fifa”, a Conmebol disse que deseja “manifestar seu total apoio ao jogador e à Associação Uruguaia de Futebol caso eles desejem esgotar todas as possibilidades de recurso existentes na justiça desportiva” – no caso, recorrer à Corte Arbitral do Esporte (CAS), instância máxima da justiça desportiva mundial.
Sem contar com Suárez, o Uruguai durou pouco na Copa do Mundo, caindo diante da Colômbia nas oitavas de final. E o polêmico atacante, mesmo tendo sido vendido, ainda não pôde ser apresentado oficialmente como novo reforço do Barcelona e nem poderá começar a treinar com os companheiros, tudo por causa da punição da Fifa – a pena, inclusive, foi criticada até mesmo por Chiellini.