Membros do alto escalão da cobraram uma representação “efetiva” do Brasil no futebol e confirmaram a saída do presidente da CBF, Marco Polo Del Nero, do Comitê Executivo da entidade. Pressionado, o presidente da Conmebol, Juan Napout, informou oficialmente aos membros da Fifa que haverá uma “solução” para a ausência de Del Nero até dezembro.
Nesta terça-feira, a entidade realizou uma reunião de emergência diante da crise que atravessa, sem presidente, sem secretário-geral e com o risco de ver uma debandada de patrocinadores.
No esforço de tentar virar a página, a Fifa apresentou uma reforma completa de sua constituição, criando limite de idade para dirigentes, limite de mandatos, a publicação de salários e o fim do seu Comitê Executivo.
Mas a proposta também pede que os cartolas deem “exemplo”. “Comportamento não ético não pode ser tolerado e precisa ser condenado abertamente pelos líderes da Fifa”, disse a entidade em um comunicado. Oficialmente, a CBF nega qualquer acordo para substituir Del Nero, apesar de os dirigentes sulamericanos falarem em Zurique abertamente à imprensa sobre o fim do mandato.
O Estado revelou com exclusividade ontem a saída de Del Nero, investigado pelo FBI. Ao ver a irritação dos membros da Fifa, Napout pediu a palavra na reunião e garantiu que aquela seria a última reunião na qual um dos três lugares da Conmebol na Fifa estaria vago.
“Teremos uma solução para o encontro de dezembro”, confirmou Napout. Ele informou que, no dia 26 de novembro, um encontro está previsto no Rio entre as dez federações sulamericanas para chegar a um acordo. Joseph Blatter e Michel Platini vivem dias de definição Eles podem ser punidos com uma suspensão de longo prazo por “falsificação” das contas da Fifa. A eleição foi mantida para o dia 26 de fevereiro de 2016.
