Conheça sete estrangeiros que marcaram no futebol paranaense

Kazu – O meia-atacante japonês vestiu a camisa do Coritiba em 1989. Kazu começou no Juventus-SP, rodou o país, sendo o primeiro jogador do Japão no futebol brasileiro. Disputou quase cem partidas pela seleção do Japão, sendo o maior artilheiro de sua história. Primeiro grande jogador da ‘era moderna’ do futebol japonês, o ex-jogador se tornou uma espécie de super-herói em seu país. Chegou a ser homenageado com o desenho animado Kazu & Yasu, que contava sua história de vida, e também no game Captain Tsubasa IV – Professional Rivals, onde aparece como um dos mais potentes atacantes do jogo.

Ferreira – O meia-atacante colombiano, atualmente no Dallas, dos Estados Unidos, foi um dos grandes símbolos da geração ‘El Paranaense’ no Atlético. Contratado pelo Furacão em 2005, Ferreira foi um dos jogadores que chegaram à Baixada falando castelhano e depois se tornaram ídolos da torcida rubro-negra. Posteriormente, com dez gols e 13 assistências, foi eleito em 2010 o melhor jogador da MLS, a liga de futebol norte-americana.

Eduardo Dreyer – Revelado pelo River Plate, o argentino Eduardo Dreyer foi comprado pelo Coritiba na década de 70. Nessa época, foi peça importante para conquistas históricas do Coxa como a Fita Azul e o Torneio do Povo. Também vestiu a camisa de clubes paranaenses como o Colorado (atual Paraná Clube) e o Londrina.

Lothar Matthäus – Com o currículo de melhor jogador do mundo em 1991 e o título de principal astro da seleção alemã vencedora da Copa do Mundo de 1990, Matthäus foi contratado para ser treinador do Atlético em 2006. Sua passagem foi marcada por polêmicas, um time invicto dentro de campo e com grande exposição de marketing para o clube fora dele.

Aristizabal – Com a pompa de um dos maiores artilheiros do futebol colombiano, o atacante vestiu a camisa do Coritiba em 2004, como principal esperança do time para a disputa da Libertadores da América. Chegou à cidade com recepção da torcida coxa no aeroporto.

Nowak – Contratado pelo Atlético em 1996, compondo a dupla polonesa de meio-campo com o compatriota Piekarski. O volante atuou pelo Furacão até 97, chegando a vestir também a camisa da seleção de seu país. Nowak morreu em 2005, vítima de esclerose lateral amiotrófica, transtorno degenerativo que atinge o sistema neurológico.

Rincón – Como jogador, vestiu a camisa da seleção colombiana em três Copas do Mundo (1990, 94 e 98) e foi um dos símbolos do título mundial de clubes do Corinthians em 2000. Pouco depois de encerrar a carreira em campo, Rincón assumiu como treinador do Iraty em 2006.