O Tribunal de Justiça Desportiva do Paraná (TJD-PR) marcou para amanhã o julgamento do recurso do Foz do Iguaçu, punido com a perda de seis pontos pela escalação irregular do lateral-direito Alisson, na 6ª rodada da Divisão de Acesso do Estadual.
O time da fronteira entrou com o pedido na última quinta-feira (4) e conseguiu uma liminar de paralisação das semifinais da competição, que começariam neste último fim de semana, até o julgamento do caso.
Um dos prejudicados com a paralisação da competição é o Nacional de Rolândia, que já se preparava pra dispensar o elenco, voltou atrás com a eliminação do Foz no tapetão, mas pode perder novamente a vaga nas semifinais dependendo do resultado do julgamento do recurso no TJD.
“Primeiro eu vou aguardar o resultado do julgamento para depois me manifestar. Isso é certeza. Vou aguardar a decisão final para não tomar nenhuma atitude precipitada”, afirmou o presidente da equipe de Rolândia, José Danilson.
Sonhando com a manutenção da vaga conquistada no tapetão, o presidente do Nacional chega a defender a Federação Paranaense de Futebol (FPF) das trapalhadas no regulamento.
Segundo ele, foi feito um acordo na reunião do arbitral da competição, onde foi definido que, em caso de desistência de uma equipe, seriam computados os três pontos na classificação e definido o placar de 1×0, mas não seria considerado WO.
“A gente desanima. Porque todo ano dá problema com regulamento. É na primeira, é na segunda divisão”, desabafou. Nesses 15 dias, o time do Nacional já teve em torno de R$ 50 mil de gastos com as despesas para manter a equipe.
A equipe tem que pagar o salário dos jogadores e comissão técnica, a alimentação e hospedagem de todos. E já havia reservado o hotel para a partida contra o Londrina, marcada para o fim de semana.
“Eu tenho a contribuição de diversos patrocinadores do time. Cada qual com um pequeno valor. Mas quando dá prejuízo lá na frente, tenho que tirar do bolso. Esse ano eu esperava tirar pouco, mas depois dessa confusão, vou ter que tirar muito. Somos um time pequeno, mas eu cumpro com o nosso compromisso. Não fico devendo para ninguém”, concluiu José Danilson.