Grave acidente

Confirmada lesão cerebral no piloto Jules Bianchi

Por meio de comunicado divulgado em conjunto com familiares do piloto Jules Bianchi, a Marussia revelou informações de um boletim médico fornecido pelo Mie General Hospital em Yokkaichi, ontem, já no final da noite no horário do Japão, confirmando que o francês sofreu uma lesão cerebral grave. A lesão em questão foi provocada pelo forte acidente no qual ele se envolveu no GP do Japão de Fórmula 1, no último domingo, no circuito de Suzuka.

O boletim confirma que Bianchi teve uma “lesão axonal difusa”, que é considerada um trauma grave. Esse tipo de trauma acomete todo o cérebro, lesionando os neurônios e fazendo com que os mesmos percam as suas funções. Esse tipo de lesão é considerada frequente em casos de traumatismos cranioencefálicos.

O piloto sofreu o grave acidente ao perder o controle de sua Marussia na escorregadia pista do circuito de Suzuka, atingida por forte chuva, e bater em alta velocidade em um guindaste que removia a Sauber de Adrian Sutil na área de escape da pista na 43.ª volta da corrida. O alemão acabara de sofrer um acidente antes de Bianchi se chocar contra o veículo de apoio.

“Esse é um momento muito difícil para nossa família, mas as mensagens de apoio para Jules de toda parte do mundo têm sido uma fonte de grande conforto para nós. Gostaríamos de expressar nosso sincero agradecimento”, iniciou a nota oficial, que em seguida confirma que o piloto segue na UTI do hospital em Yokkaichi. “Ele sofreu uma lesão axonal difusa e seu estado é crítico, porém estável”, informou.

Investigação

A Federação Internacional de Automobilismo (FIA) já cobrou a direção da Fórmula 1 para dar início a uma investigação sobre as causas do acidente que colocou em risco a vida do francês Jules Bianchi.

De acordo com o jornal inglês The Telegraph, o presidente da FIA, o francês Jean Todt, pediu diretamente ao diretor de provas da Fórmula 1, Charlie Whiting, para apurar as causas do acidente. Jean é pai de Nicolas Todt, empresário de Jules Bianchi e amigos dos seus familiares.

O chefão da Fórmula 1, Bernie Ecclestone, também pediu que o trágico episódio fosse investigado de forma independente. O dirigente destacou, em entrevista ao jornal inglês The Times, os avanços da categoria para a segurança dos carros.

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