Último jogo na capital

Confira a opinião da Tribuna 98 sobre o último jogo da Arena

Como é de praxe, O Paraná Online apresenta as opiniões de quem esteve na Arena acompanhando o quarto e último jogo da Copa do Mundo em Curitiba.

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Carolina Gabardo Belo

Tentei comprar ingressos para algum jogo da Copa aqui em Curitiba desde o primeiro sorteio, porém, sem sucesso. Já estava conformada em não acompanhar as partidas, mas fiquei quando comecei a fazer matérias sobre as torcidas que estavam aqui em Curitiba e o movimento nos dias de jogo, a vontade de estar junto com eles bateu forte. Senti um clima muito legal e me veio a sensação de estar impedida de acompanhar uma festa na minha própria casa.

Só consegui o meu ingresso para o jogo entre Argélia e Rússia na semana passada e desde então me senti realizada. Ontem, então, foi emocionante estar presente na Arena. Por um acaso meu assento era na fileira C, praticamente no gramado. Ali consegui ver o jogo de uma maneira que jamais tinha visto. Mas se me perguntarem como foi o desempenho dos times, não sei dizer. Desde a época em que frequentava o Pinheirão, o que menos prestava atenção era nos passes, mas estava sempre de olho na festa, que ontem foi incrível (mesmo sentindo um clima tenso nas torcidas visitantes). Assistir um jogo de Copa do Mundo foi sensacional e esta despedida do mundial em Curitiba deixou um gostinho de quero mais.

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Ana Carolina Bendlin

Devo admitir que nunca fui das mais entendidas em futebol. Até conheço as regras, mas não entendo nada de tática. Pra mim, o que interessa no futebol é o espetáculo. O jogo tem que ser um jogão. A torcida tem que dar show. Esperava ver tudo isso nesta Copa, mas foi só no meu terceiro jogo que fui recompensada com o que esperava.

Tudo bem que perdi o que estava sendo chamado de ‘melhor jogo da Copa em Curitiba’ (Equador x Honduras) até o momento. Mas não posso negar que esperava mais de Irã x Nigéria e Espanha x Austrália (este último até poderia ter tudo isso, não fosse a desclassificação precoce dos atuais campeões).

É claro que foram experiências memoráveis, mas só a de ontem foi completa. Ver (e ouvir) argelinos e russos cantando seus hinos nacionais em coro, acompanhar uma partida disputada até o último minuto e depois curtir a comemoração da primeira classificação dos argelinos para as oitavas, com direito a volta olímpica e tudo, não tem preço. Este sim foi um baita jogo de Copa do Mundo!

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Rodrigo Sell

Pela primeira vez o clima ficou tenso nas arquibancadas. Próximo de onde estavam os torcedores, na linha dos fotógrafos, era impossível não prestar atenção no trabalho dos seguranças do estádio. Sérios, compenetrados, ouvindo muito através de fones de ouvido e falando nos microfones. Tudo para manter a tranquilidade. Foi um verdadeiro teste. Se bem que um Atletiba seria muito mais nervoso, mas os gritos de guerra de um lado e de outro ecoando pelo estádio, pequenos atritos entre os adversários ao longo da arquibancada, um sinalizador aceso do lado argelino e ainda um torcedor da equipe africana agarrado dentro do gramado logo após o apito final.

A segurança teve trabalho dobrado, mas se saiu bem. Preventivamente reforçou o efetivo onde mais precisava enquanto a partida decisiva e também nervosa em campo se desenrolava. Mas tudo deu certo, a Copa é um sucesso, a Arena cumpriu com o prometido, mas os testes mais importantes ainda virão com os jogos do Atlético e rivais como Coritiba, Paraná e São Paulo. Aí o bicho pega!

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