esportes

Confederação de Tênis faz acordo para intercâmbio técnico com Portugal

A Confederação Brasileira de Tênis (CBT) fechou um acordo para intercâmbio técnico com a Federação Portuguesa de Tênis. A exemplo de parceria semelhante com a Federação Francesa, a entidade brasileira pretende abrir as portas da Europa para jovens e juvenis do País, aproveitando o grande número de torneios de nível Future em solo português.

“A parceria engloba essencialmente uma cooperação técnica entre os dois países, na qual haverá a possibilidade de um intercâmbio técnico, como por exemplo, cursos de capacitação e semana de treinamentos integrados nos dois países”, afirma o presidente da CBT, Rafael Westrupp.

Pelo acordo, tenistas dos dois países podem ser beneficiados, principalmente pela eventual troca de “wild cards” (convites) entre os torneios do Brasil e de Portugal. O País conta atualmente com duas competições de nível ATP, o Rio Open (ATP 500) e o Brasil Open (ATP 250), e nenhuma da WTA. Portugal conta com o Torneio de Estoril (ATP 250).

“Ainda abrirá possibilidade de atendermos a jogadores, sobretudo juvenis e/ou transição, em torneios no Brasil e da mesma forma em Portugal. E podemos contemplar jogadores portugueses com WC em torneios no Brasil, e jogadores brasileiros indicados pela CBT para WC em alguns torneios em Portugal.”

Para Westrupp, Portugal pode se tornar uma referência para os brasileiros no Velho Continente, como já acontece com a França, em razão da parceria com a Federação daquele país. “Portugal é hoje um dos países que mais realiza torneios Futures no mundo. Os nosso jogadores brasileiros estão constantemente jogando na Europa e, contar com esta possibilidade, será um grande benefício.”

O acordo com a Federação Portuguesa terá menor expressão que a parceria com os franceses. No fim de maio, a CBT ampliou este acordo ao lançar um circuito de tênis amador, o chamado Roland-Garros Amateur Series, com quatro etapas, três neste ano e uma em março de 2019, todas disputadas sobre o saibro.

Antes, a parceria permitia aos tenistas profissionais brasileiros treinar nas dependências da FFT, quando estivessem em giros de torneios pela Europa. E também dava oportunidade para juvenis disputarem uma seletiva valendo vaga na chave de Roland Garros.

Grupos de WhatsApp da Tribuna
Receba Notícias no seu WhatsApp!
Receba as notícias do seu bairro e do seu time pelo WhatsApp.
Participe dos Grupos da Tribuna
Voltar ao topo