Quando se fala em regularidade no Paraná Clube, logo vem à mente o desempenho do volante Ricardo Conceição. Mesmo com os ajustes efetuados por Dado Cavalcanti -hoje ele tem tido mais liberdade para atacar -, o quadro não se alterou. Otimista, o jogador vê o clube “no caminho certo” e confia numa briga direta pelo acesso. “Esse grupo ainda vai encorpar. Taticamente, o time está muito disciplinado”, disse, não economizando nos elogios à comissão técnica.
Para Conceição, o desempenho defensivo – apenas três gols marcados e as poucas chances oferecidas aos adversários – é reflexo dessa organização. “Cada um sabe o que precisa fazer e a comunicação com o Dado é muito boa”. Isso, independente da escalação. Nesta Série B, ele já atuou ao lado de Cambará, Gilson e Édson Sitta. “Todos são bons jogadores. O Édson também sai bastante pro jogo e conseguimos uma boa sintonia. Acho que o clube está bem servido nesta posição”.
A maior liberdade tem feito de Conceição um “elemento-surpresa” em muitos jogos. Mas está faltando o gol. “O Dado me dá muito apoio. Às vezes mando uma lá em cima, às vezes dá na trave. Uma hora essa bola vai entrar”, disse, bem humorado. O jogador entende que hoje, diante da postura defensiva dos clubes – em especial quando jogam fora de casa – o papel dos volantes é decisivo. “Esses homens que vêm de trás é que podem surpreender”, concluiu Ricardo Conceição.