A defesa do Atlético teve seu primeiro revés, ontem, ao sofrer os dois gols no empate por 2 x 2 contra o Cianorte. O técnico Juan Ramón Carrasco não criticou o setor, mas nem todos tiveram a mesma postura, em especial o zagueiro Gustavo, que foi o capitão do time no Albino Turbay. O jogador foi crítico com a postura da defesa, que não conseguiu repetir a mesma eficiência das rodadas anteriores. Ele admitiu que o setor teve grande culpa pelo empate. “O campo era ruim, a equipe qualificada e perdemos chances. Não fomos eficientes e tomamos dois gols ali atrás por culpa nossa”, disse.

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Porém, houve um discurso comum foi em relação aos erros de conclusão. O maior deles foi com Edigar Junio, que entrou no lugar Ricardinho, no segundo tempo. Porém, nem os colegas de time nem o Carrasco fizeram críticas nominais. “Demos espaço para eles e eles aproveitaram. São coisas do futebol. Tivemos a chance matar o jogo, mas isso acontece. O calor prejudicou um pouco, não sei o que faltou para nós”, disse o goleiro Rodolfo.

O volante Renan Foguinho também lamentou os erros de finalização e o espaço que foi dado ao Cianorte no segundo tempo. “Nossa equipe criou muito mais, mas pecamos em não conseguir matar o jogo”, disse.

Mas se Edigar Junio foi poupado pelos colegas pelo gol perdido, o diretor de futebol, Sandro Orlandelli, não teve a mesma postura. O dirigente não poupou o jogador, que teve a atenção chamada em público, com gritos ecoados pelo alambrado do estádio em Cianorte.

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