O Comitê Organizador dos Jogos Rio-2016 confirmou nesta terça-feira uma série de medidas de redução de gastos como consequência direta da crise financeira vivida pelo País. A medida mais importante foi o cancelamento da arquibancada flutuante para quatro mil pessoas que seria construída na Lagoa Rodrigo de Freitas para as provas de remo.

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Além disso, foram diminuídos número de voluntários (70 mil para 50 mil) e de automóveis (cinco mil para quatro mil). O Comitê decidiu também adiar a mudança do órgão para a Vila Olímpica de janeiro para março. Com isso, o comitê ainda não assumiu os custos de uso do local e tem acesso limitado à Vila. As estruturas para as arenas temporárias também sofreram mudanças e muitas delas receberão tendas para evitar a instalação de mais paredes.

“Difícil falar de quanto é o corte de gastos, pois vai de acordo com necessidades e também a variação cambial. Mas todas as estruturas temporárias sofreram racionalização”, explicou Mário Andrada, diretor executivo de comunicação do Comitê Rio-16.

Mário Andrada revela que as medidas foram tomadas para garantir o equilíbrio do orçamento, estimado em R$ 7,4 bilhões. “Nosso orçamento está equilibrado e vai até o fim. Nossa intenção é não utilizar recursos públicos. Se houver algum aumento, vamos buscar uma nova fonte de receitas”, disse o dirigente.

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No mês de dezembro, o Comitê Organizador da Olimpíada apontou que o orçamento um estouro de 9% (R$ 666 milhões) no orçamento e criou um grupo especial para rever contratos de fornecedores do evento. Ainda de acordo com o dirigente, 90% das cotas de patrocínio já foram comercializadas. O Comitê busca ainda um parceiro para a área de combustíveis.