Atletas brasileiros que participaram dos Jogos Paralímpicos do Rio de Janeiro foram homenageados pelo Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) na noite desta segunda-feira, em um hotel na Barra da Tijuca. Cerca de 70 competidores, dos 286 que compuseram a delegação do País, estiveram presentes.
Dentre eles estavam o time tetracampeão do futebol de 5, o velocista Petrucio Ferreira, que conquistou três medalhas, e Clodoaldo Silva, André Brasil, Phelipe Rodrigues e Joaninha, entre outros destaques das quadras, pistas e piscina.
O Brasil terminou a Paralimpíada com a oitava posição geral, com 72 pódios, sendo 14 medalhas de ouro, 29 de prata e 29 de bronze. Pela ordem, ficou atrás de China, Grã-Bretanha, Ucrânia, Estados Unidos, Austrália, Alemanha e Holanda. A meta era terminar na quinta colocação, mas mesmo assim a campanha foi enaltecida por ter sido a que deu maior número de medalhas para o País na história.
“Esta é uma noite de celebração, para comemorar. Tenho 72 duas boas razões para comemorar”, disse Andrew Parsons, presidente do CPB. “A gente conseguiu nesse ciclo de sete anos um centro de treinamento e nossos recursos aumentaram para Tóquio-2020. A gente está crescendo.”
Clodoaldo Silva, que anunciou a aposentadoria das piscinas, se disse orgulhoso. “Me lembro de Atenas-2004. Eu ia disputar oito medalhas. Naqueles Jogos Olímpicos, Michael Phelps tinha ganhado oito medalhas e eu era comparado ao Phelps. Isso estava me incomodando. Eu falei que não era o Michael Phelps do Brasil, eu era o Clodoaldo Silva do Brasil”, lembrou. “Aqui no Rio vimos arenas lotadas para ver os atletas paralímpicos. As pessoas não saíram de casa para ver coitadinhos, elas saíram para nos ver competindo.”
Parsons enalteceu o número de pódios conquistados. “A gente não chegou em quinto, mas ganhamos 67% mais medalhas do que Londres-2012. Ninguém mais para o movimento paralímpico do Brasil.”