Hoje, o comitê formado para gerenciar a reforma da Arena da Baixada para a Copa do Mundo vai levar à prefeitura uma das primeiras auditorias feitas por eles até aqui. A tendência é que um aumento no orçamento da obra seja anunciado, já que o prazo é curto – até o dia 18 de fevereiro o estádio tem que estar com os indícios de que vai ficar pronto a tempo do Mundial – e devem crescer o efetivo de funcionários para isso.
No momento, o valor da obra é de R$ 319 milhões. Mas esse número pode sofrer um acréscimo que tende a ser anunciado nos próximos dias. “Para conseguir os objetivos precisa de mais efetivos. Para isso pode necessitar de mais dinheiro”, aponta o secretário municipal para assuntos da Copa, Reginaldo Cordeiro.
Segundo Cordeiro, a maior preocupação com o futuro das obras está na parte externa do estádio. De acordo com ele, o gramado vai estar 100% concluído na sexta-feira e nas próximas semanas devem evoluir consideravelmente as instalações das cadeiras e a construção da cobertura. “Por isso o maior receio não é referente a parte de jogo, mas sim com estacionamento, com a questão elétrica, a de ar-condicionado, a de mídia e entre outras coisas”, analisa.
Estas questões também estão interligadas as duas lajes do setor Brasílio Itiberê, que permanecem abertas e são algumas das prioridades do comitê. “Após a conclusão da estrutura metálica e da cobertura de policarbonato, vamos retirar os guindastes e buscar concretar as lajes”, diz o secretário municipal.
Mesmo com a missão árdua, com o prazo curto e com o assédio de outras sedes, Reginaldo Cordeiro demonstra confiança que a Copa vai ser mesmo em Curitiba. “Mesmo com muitas dificuldades, estamos cuidando da nossa casa”, afirma.
Quanto as críticas do Atlético publicadas no site oficial do clube referentes as demais obras previstas para o Mundial, Reginaldo Cordeiro defendeu a prefeitura. “Não sei motivo deles terem publicado isso. Estão todas agora em ordem de serviço e em condições normais”, garante.
