Comissão técnica paranista tenta motivar o elenco

Grande campeão dos anos 90, o Paraná Clube continua buscando soluções para voltar a ser uma das forças do futebol paranaense. Depois de esboçar uma reação com o título de 2006 e de passar perto de um bicampeonato no ano seguinte, o Tricolor vai colecionando fracassos nas recentes edições do campeonato estadual.

Correndo por fora e diante de um regulamento esdrúxulo, o azul, vermelho e branco praticamente disse adeus às já reduzidas chances de título nesta temporada com a derrota para o Coritiba, na última quinta-feira.

No ano passado já havia sido assim. Uma derrota para o Coritiba (2×0), mas na quarta rodada do octogonal, eliminou o Paraná da disputa. Desta vez, mesmo com um time mais sólido, em especial na defesa, o filme se repetiu.

E, desta feita, o clube deverá se deparar com uma sequência frustrante de jogos. Restam seis rodadas, onde na teoria o Tricolor cumpre tabela. A comissão técnica tratou de exorcizar essa “leitura” do momento paranista e tenta manter os atletas motivados para os jogos que restam neste Paranaense.

“Não tem nada perdido. Ficou difícil, mas aqui ninguém vai largar”, garantiu Marcelo Oliveira. Na prática, o Paraná teria que vencer todos os seis jogos que tem pela frente e ainda torcer por duas derrotas do Coritiba e ao menos um empate do Atlético. “O futebol muitas vezes reserva surpresas. Nós vamos seguir lutando e temos que vencer esse jogo de domingo”, disse o atacante Marcelo Toscano. “Acho que o clássico foi equilibrado. Não tivemos um grande volume ofensivo, pois a proposta era marcar. Agora, em casa, temos que atacar”, disse o artilheiro tricolor. “Uma vitória serve para que a gente ganhe forças para o jogo em Recife, pela Copa do Brasil”, emendou.

Este vem sendo, na teoria, o grande problema do Paraná nesta temporada. Após dezessete jogos, o meio-de-campo segue indefinido e apresentando oscilações. Houve uma evolução a partir da opção por três volantes com João Paulo mais “solto” mas a “camisa 10” segue sem dono.

Já passaram pela posição Elvis, Vinícius, Éverton e Pará. Nenhum deles conseguiu dar a resposta que Oliveira e o torcedor espera. No processo de fortalecimento do grupo para a Série B, há uma certeza de que o Tricolor precisa com urgência de um meia-armador. O problema está na escassez de opções de atletas experientes e de bom nível, compatíveis com a realidade financeira do clube.

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