| Foto: Valquir Aureliano |
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| Renan está confirmado no time continua após a publicidade |
A condição física definiu a delegação do Paraná Clube que viajou ontem a Cascavel. Sem grandes opções, a comissão técnica manda a campo amanhã uma mescla entre titulares e jogadores do time B.
No treino da tarde de ontem, o técnico Zetti praticamente escalou o time que enfrenta a Cobra no Estádio Olímpico Regional. A atividade foi leve, uma vez que boa parte dos jogadores atuou na véspera contra o Cianorte.
Entre os titulares, foram escolhidos alguns com preparo físico acima da média (os jovens André Luiz e Egídio), o atacante Josiel, que jogou só duas partidas completas na temporada, e o volante Goiano, que não enfrenta o Unión Maracaibo, na Venezuela, por ter sido expulso contra o Cobreloa. Todos os outros ficam treinando em Curitiba. Flávio e João Paulo, suspensos, e João Vítor e Lima, contundidos, não jogam. Como vai preservar Neguete e Daniel Marques, e não conta com outros zagueiros no elenco, Zetti deve improvisar o meia Élton no setor, ao lado de Da Silva.
O time deve entrar em campo com Marcos Leandro, André Luiz, Élton, Da Silva e Egídio; Goiano, Felipe Alves, Joelson e Renan; Vinícius Pacheco e Josiel.
A seqüência de partidas e os problemas para escalar o time já começam a incomodar o técnico. ?As dificuldades são grandes e fazemos o melhor que podemos com esse elenco.
O time mais forte está na Libertadores, mas não queremos nos distanciar dos líderes no Paranaense?, falou.
Paraná pode treinar em aeroporto
Controlar a ansiedade pela estréia na segunda fase da Libertadores. Montar uma equipe para enfrentar adversário cujas informações são poucas. Ao mesmo tempo, não tirar o olho do Paranaense e escalar uma equipe forte para não se distanciar dos líderes. Sem esquecer de administrar o cansaço pelos jogos já realizados, viagens intermináveis e a longa maratona que ainda está por vir. Não está sendo fácil a vida da comissão técnica do Paraná Clube.
Ontem, a delegação tricolor antecipou a viagem de 500 quilômetros até Cascavel, onde o Paraná enfrenta a Cobra amanhã. Uma maneira de atenuar o enorme desgaste que vem pela frente, às vésperas do jogo contra o Unión Maracaibo.
No início da tarde de terça-feira, a delegação paranista embarca rumo à Venezuela.
A chegada em Caracas, capital do país, está prevista para a manhã do dia seguinte. Na quarta, voa para Maracaibo, onde estréia às 20h30 de quinta na fase de grupos da Libertadores. A longa viagem de retorno,
que inclui até um pernoite na Colômbia (veja gráfico), começa na sexta-feira e termina só às 13h de domingo, com o desembarque em Curitiba. ?Por ser véspera de Carnaval é complicado encontrar vôo para o Brasil?, explica o superintendente Ricardo Machado Lima, responsável pelo cronograma de viagem.
Para piorar, no mesmo dia da chegada o Tricolor pega o Paranavaí, às 16h, no noroeste do Estado. E na outra quarta-feira, de Cinzas, tem a segunda rodada do Grupo 5 da Libertadores, contra o Real Potosí, na Vila Capanema.
A diretoria ainda vai pedir à Federação Paranaense o adiamento do jogo contra o Paranavaí – senão, o timee mesmo a comissão técnica serão reservas.
Assim, a saída é seguir mesclando jogadores, como na seqüência de duas partidas em 24 horas contra o Cobreloa e Cianorte. Entram em ação os preparadores físicos Fernando Moreno e Marcos Walczak, hoje tão importantes quanto o técnico Zetti para escalar o time. ?Falamos ao Zetti, quem tem condição de atuar, de ficar no banco ou quem nem deve viajar. A partir disso ele monta a equipe?, conta Walczak.
Durante as viagens, a comissão técnica vai controlar a alimentação e a ingestão de líquidos dos jogadores. A insana corrida contra o relógio pode até proporcionar cenas insólitas – dependendo do tempo de espera, o time fará sessão de alongamento dentro do aeroporto. ?O Bernardinho sempre faz isso na seleção de vôlei. O atleta precisa lubrificar a articulação?, explica Walczak. Ônus pago por quem se destaca no futebol brasileiro.