A era de Alberto Dualib no Corinthians deve terminar até novembro, o que não livrará presidente licenciado de continuar respondendo na Justiça pelas acusações envolvendo a parceria do clube com a MSI.
O mais recente golpe na tentativa de sobrevivência do dirigente foi dado ontem à noite, pelos cinco membros do Comissão do Impeachment do clube. Reunidos no escritório de Alexandre Husni, nos Jardins, para analisar a defesa de Dualib e do vice-presidente, Nesi Curi, eles decidiram enviar hoje ao presidente do Conselho Deliberativo, Carlos Senger, a recomendação pela destituição de ambos de seus cargos.
Agora, Senger deve convocar reunião do Conselho Deliberativo, que pode referendar a decisão de derrubar Dualib e Curi. A convocação deve acontecer hoje ou amanhã, para a reunião ser realizada na semana que vem – a assembléia só pode ocorrer após o prazo mínimo de três dias úteis da sua publicação. No mesmo encontro, o Conselho marcará assembléia-geral, com os sócios do clube, para referendar a destituição de Dualib.
A defesa dos cartolas, segundo apurou a Agência Estado, foi considerada fraca juridicamente pelos membros da comissão, que apreciaram o assunto por pouco mais de 3 horas. Dualib foi omisso ao tentar se defender. Tentou argumentar que já existem investigações em curso e que portanto não iria se manifestar. Também tentou usar os títulos que o Corinthians ganhou no comando. Não funcionou.
As informações são do jornal O Estado de São Paulo.