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Rezende pede que dirigentes não façam nenhuma oferta. |
Rio – O presidente da Comissão Nacional de Arbitragem Edson Rezende, foi taxativo e proibiu ontem, que os juízes recebam presentes de clubes.
A determinação ocorreu por causa do episódio descrito na súmula por Sálvio Spíndola (Fifa-SP), que após trabalhar na vitória do Flamengo sobre o Botafogo, no domingo, disse ter sido abordado por um dirigente que lhe ofereceu camisas do Rubro-Negro.
?Não é hábito, nem rotina os árbitros receberem presentes de clubes. E eles continuam com a orientação de não receber. Peço que os clubes não entendam a recusa como má-educação. E também solicito que não ofereçam?, disse Rezende. ?A recomendação de recusar presentes existe no próprio livro de regras.? De acordo com o presidente da comissão, Spíndola agiu corretamente ao recusar as quatro camisas ofertadas pelo Flamengo.
Rezende disse compreender a atitude dos clubes que costumam presentear seus adversários com camisas ou flâmulas, mas rechaçou a hipótese de a benesse ser estendida aos juízes.
O dirigente que tentou presentear o árbitro foi o supervisor de futebol do Flamengo, Isaías Tinoco. Mas, ele afirmou que somente levou as camisas para o trio de arbitragem para atender a um pedido do delegado da partida, Elio Fernandes Campos Filho.
?Eu fui levar porque o delegado pediu. Se ele não pede, não tem camisa?, contou Tinoco.