O Paraná Clube fechou a rodada novamente na zona do rebaixamento. A pressão existe, mas os jogadores reagem com tranqüilidade a esse quadro. “Sabemos que dependemos apenas dos nossos resultados para sair. Então, é trabalhar e fazer um grande jogo”, disse o atacante Éder, confirmado no time, agora ao lado de Leonardo. O desempenho irregular de Ricardinho nas últimas jornadas fez com que o técnico Paulo Comelli apostasse em uma nova dupla de ataque.
O treinador mantém um discurso cauteloso, destacando a necessidade do Paraná realizar um “ótimo segundo turno”. E, para atingir a pontuação necessária para se manter na Série B, os jogos em casa ganham uma importância acima da média. Uma situação agravada pelo frágil desempenho do clube em casa, na primeira metade da competição. Em dez jogos, foram apenas duas vitórias e um aproveitamento de somente 30%. No total, 21 pontos perdidos na Vila.
“Isso não pode e não vai se repetir”, garante Paulo Comelli. Nos jogos mais recentes, já com o elenco reformulado, o treinador atingiu a meta, com duas vitórias e aproveitamento máximo. “Temos que repetir esse perfil. Os jogos serão sempre difíceis, mas em casa temos que fazer a nossa parte”, destacou. A rigor, se vencer os sete jogos que faz na Vila Capanema, o Paraná praticamente se livra de qualquer risco de rebaixamento. Só que para isso terá que ser um time prático e eficiente, contra na maioria adversários diretos.
Além do Bahia, o Tricolor recebe América-RN, Criciúma, Brasiliense, São Caetano, Ponte Preta e CRB. “O time está em evolução e não podemos deixar o ritmo cair. Principalmente em casa. O Paraná é um clube grande e que precisa sair dessa situação o quanto antes”, comentou Éder, que não esconde a vontade de marcar o primeiro gol com a camisa tricolor. “Atacante vive de gols e quero fazer o primeiro, até para aumentar a confiança e me firmar no time”, arrematou.