Consideradas as mais democráticas das provas de competição, as travessias atraem nadadores de todas as idades e profissão. No Brasil, existem provas durante todo o ano de acordo com a região e os atletas estão em constante treinamento para encarar, aproximadamente, 42 provas programadas para os estados de Santa Catarina e Paraná.

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O desafio de superar as situações adversas do , tais como, frio, ondas, correnteza e pouco senso de direção, torna a prova de travessia uma superação constante. A modalidade remete às origens da natação, quando ainda não havia grande quantidade de piscinas. Nesta época, as provas aconteciam nos meios naturais, tais como, mar, rios e lagos. Hoje, a travessia já tem ranking profissional nacional e internacional sendo, inclusive, um esporte olímpico desde 2008 na forma de maratona aquática. E na academia Mobi Dick são aproximadamente 21 atletas em treinamento.

Para quem pretende participar das provas no mar no próximo , o educador físico Luiz Sérgio Adriano Júnior, treinador da academia Mobi Dick Fitness, aconselha empenho e aprimoramento das técnicas de nado. “Em competições de longa distância e no mar, onde normalmente é mais difícil nadar, o importante é ter resistência bem trabalhada para agüentar até o final da prova e ter bem desenvolvidas as técnicas de nado, como as de orientação e nado em esteira, estas específicas das provas de travessias”, explica. Uma dessas técnicas é o estilo pólo, ou seja, o crawl com respiração frontal em ritmo trifásico três braçadas por respiração que dá e permite enxergar o circuito e corrigi-la se for preciso.

Másteres

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Devido à exigência maior de resistência e menos de velocidade e explosão, os nadadores de mais de 30 anos geralmente conquistam boas colocações nas provas de mar aberto. A afirmação é assegurada pelo Consenso de Petrópolis (2001), que considera que o fator de envelhecimento aliado ao aprimoramento técnico-desportivo afeta positivamente rendimento do atleta.