Começa o Nacional Masculino de Basquete

São Paulo  – O discurso dos 16 técnicos dos times que iniciam hoje a disputa do 15º Campeonato Nacional Masculino de Basquete é o mesmo quando opinam sobre o que esperar da competição. Equilíbrio, dizem, garantindo que metade das equipes participantes pode chegar ao título. O primeiro objetivo é ficar entre os oito na fase de classificação em turno e returno, até 2 de maio, e chegar ao playoff. Se todos os jogos das séries melhor-de-cinco das quartas-de-final, semifinal e final forem realizados, o torneio só terminará em 27 de junho.

Além do equilíbrio festejado pelos técnicos por ajudar a atrair público, outra novidade bem-vinda é a estréia da transmissão dos jogos pela RedeTV!, aos domingos – a SporTV mostra os das sextas-feiras e domingos. “O Nacional chega à 15.ª edição com maturidade geográfica, reunindo times de sete Estados. Alguns, além de São Paulo, já fazem um trabalho sólido, como Paraná e Minas. Numa loteria, seria difícil acertar os oito primeiros”, analisa o técnico Aluísio Ferreira, o Lula, que comanda o COC/Ribeirão Preto, campeão nacional e tricampeão paulista, e também a seleção.

O COC e a Unit/Uberlândia, time de “maior investimento”, segundo a maioria dos técnicos, seriam os principais favoritos ao título. Mas Lula afirma que, no início, terá de administrar o desgaste dos jogadores, que acabam de sair de uma final de Paulista. E Uberlândia, agora sob o comando de Hélio Rubens Garcia, “enfrentará falta de ritmo de jogo”.

A Unit, apenas um dos times do grupo Salgado Filho, que mantém ainda a marca Universo nas equipes de Goiânia, Brasília, Minas Tênis e ACF de Campos, do Rio. O presidente da Confederação Brasileira de Basquete (CBB), Gerasime Grego Bozikis, tira do bolso um papel com anotações para dizer que o Nacional tem 32 patrocinadores – 11 universidades, 6 prefeituras, um governo de Estado (Goiás) e 14 empresas privadas, além de 6 fornecedores.

A CBB continua a oferecer aos clubes passagens aéreas ou rodoviárias, pagamento da arbitragem, suporte de estatística, merchandising e assessoria de imprensa, além de duas placas em quadra, quando o jogo é em casa, e uma, quando é fora da sede.

“Sentimos muito que a seleção brasileira tenha ficado fora da Olimpíada. É uma lástima. Mas teremos um grande campeonato”, afirma Grego, que tenta conseguir apoio de Furnas, do grupo Eletrobrás, que já apóia a seleção feminina, para a masculina.

A concorrência também obrigou os times a buscarem reforços. Na sexta-feira, o Corinthians/Mogi anunciou a chegada do armador Demétrius e do ala Marquinhos (que estava na Itália). Tom Zé, técnico da Uniara, de Araraquara, trouxe o norte-americano Edrick, de 24 anos, que estava na CBA, em Boston.

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