?O maior campeonato do mundo.? Há trinta anos, quando mais de setenta times participavam do Brasileirão, até poderíamos chamar nosso campeonato assim. Hoje, com 20 times, regulamento enxuto e simples, e cada vez menor injunção da CBF, podemos chamar de ?o melhor campeonato brasileiro?. Mas ainda está longe de ser uma competição de porte, em comparação com a Europa.

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Com o mesmo regulamento da Itália, Espanha, França, Inglaterra, Holanda, Alemanha e Portugal, o Brasil só não se inclui entre as principais ligas do planeta pelo fato de os principais jogadores brasileiros estarem nos campeonatos citados acima. Sem Kaká, Ronaldinho, Alexandre Pato, Lúcio, Breno, Lucas, Elano, Liedson, Mancini, Maicon, Gomes e Juninho Pernambucano, entre tantos outros, nossa competição fica inferiorizada.

Só não fica ?esvaziada? porque há jogadores para agitar o Brasileirão. No papel, o principal jogador do campeonato é o centroavante Adriano, do São Paulo que, no entanto, volta para a Itália (Internazionale) em julho. Outros destaques são o chileno Valdivia (Palmeiras), Thiago Neves (Fluminense), Paulo Baier (Goiás), Fernandão e Nilmar (Internacional), Roger (Grêmio), Lúcio Flávio (Botafogo) e Wagner (Cruzeiro).

Entre estes destaques, estão os garotos paranaenses Keirrison, Pedro Ken e Rhodolfo. Este último é, hoje, peça fundamental no sólido esquema defensivo do Atlético, que estréia amanhã, às 16h, contra o Ipatinga, em Minas Gerais. A tristeza pelo título paranaense não será, garantem os rubro-negros, empecilho para um bom início de brasileiro.

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As revelações do Coritiba estão em alta. Pedro Ken voltou a jogar bem e é atração do time contra o Palmeiras, amanhã, às 16h, com promessa de Couto Pereira lotado. Já Keirrison é uma das grandes expectativas da competição, ainda mais depois da artilharia do paranaense e das frustradas investidas palmeirenses em contratá-lo. Já consagrado como K9, o atacante é candidato a ser revelação do campeonato.

Tanto Atlético quanto Coritiba iniciam a temporada nacional como candidatos a uma vaga na Copa Libertadores. Ambos estão fora da lista de candidatos ao título, que hoje é ponteada por Palmeiras e Internacional, os dois elencos mais fortes do País, por Fluminense e São Paulo, que seguem fortes na Libertadores, e por Cruzeiro e Flamengo, que saíram da competição sul-americana e agora se dedicarão com tudo ao brasileiro. Os desafios são muitos, 38 para cada time, e coxas e atleticanos precisam estar preparados. Até para que não se corra risco de rebaixamento.

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