O Paraná Clube faz hoje às 15h, no estádio Newton Agibert o primeiro de uma série de três jogos decisivos. Invicto a seis jogos, o Tricolor vem abusando dos empates e por isso precisa vencer para encaminhar a sua qualificação para a segunda fase do Paranaense. Um quadro que faz o técnico Marcelo Oliveira apostar suas fichas em uma formação teoricamente mais ofensiva, adotando um 4-4-2 e com apenas dois jogadores de contenção no meio-de-campo.
Opção feita a partir da necessidade da equipe, que apesar das oscilações constantes que já são um problema crônico neste grupo ainda alimenta o objetivo de buscar a terceira colocação. Meta que serviria para minimizar prejuízos (evitando viagens na segunda fase) e recuperar as chances de ainda brigar pelo título da temporada. Hoje em 8º. lugar, o Paraná não tem a confiança sequer de seu torcedor, que pouco tem comparecido na Vila Capanema. Local onde o Tricolor, aliás, teve seus maiores deslizes no ano.
Afinal, jogando como visitante, quer no Paranaense quer na Copa do Brasil, o time de Marcelo Oliveira está invicto. Foram cinco jogos, com duas vitórias e três empates. “O time está encaixado. Temos perdido pontos nos detalhes e isso não pode mais acontecer”, sentenciou o capitão Luís Henrique, ainda acreditando que é possível dar a volta por cima no Estadual. Na prática, o Tricolor encara a pressão da obrigação da vitória, hoje e nas rodadas seguintes, onde terá pela frente somente clubes que estão na zona da degola.
“Sempre é difícil jogar contra clubes ameaçados. É assim no Brasileiro ou no Estadual. Mas, temos que impor a tradição dessa camisa”, comentou o zagueiro Diego Corrêa, que novamente irá atuar improvisado na ala esquerda. O técnico Marcelo Oliveira fez apenas duas mudanças no time que vinha atuando. O volante Chicão, após duas partidas, retorna à condição de titular, com a saída de Edimar. Também no meio-de-campo , o treinador sacou o volante Luiz Henrique Camargo para a entrada do garoto Vinícius.
O meia que no ano passado era somente opção e como segundo volante fará seu segundo jogo como titular. No empate frente ao Operário, mês passado, ele foi o único meia-de-criação do time, no empate por 1 a 1. Ele não foi o único a passar por este setor, que já teve Márcio Diogo, Elvis, Pará e Éverton. E, se com um meia não veio o encaixe esperado, o treinador decidiu reforçar a criação da equipe, abdicando de um volante. Ao menos na teoria, o Tricolor terá um quarteto mais avançado, tentando pressionar e explorar a pressão do Serrano, que precisa dos pontos para sobreviver na elite estadual.