Em sua primeira partida sem o argentino Lionel Messi, machucado, o Barcelona sofreu para superar o Bayer Leverkusen, por 2 a 1, nesta terça-feira. Mesmo jogando em casa, o time espanhol penou para virar o placar e buscar sua primeira vitória nesta edição da Liga dos Campeões. Os gols dos anfitriões saíram em apenas dois minutos, aos 34 e aos 36 minutos do segundo tempo.

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Com o triunfo, após o empate com a Roma na estreia, o Barcelona assumiu a liderança do Grupo E, com quatro pontos. O Bayer tem três pontos, assim como o surpreendente BATE Borisov, que derrotou a Roma por 3 a 2. Os italianos ocupam a quarta e última posição da chave, com apenas um ponto.

O triunfo sobre o Bayer trouxe certo alívio para a torcida e comissão técnica do Barcelona, uma vez que o confronto era encarado como o primeiro teste do time após a lesão de Messi, no fim de semana. O argentino contundiu o joelho esquerdo e ficará afastado dos gramados por até oito semanas.

E, neste primeiro teste, Neymar e Suárez tiveram dificuldades para substituir o colega argentino. Perdidos em campo no primeiro tempo, só melhoraram depois do intervalo. O brasileiro criou as principais chances dos anfitriões, mas foi o uruguaio quem balançou as redes, decretando a virada dos espanhóis no segundo tempo.

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O JOGO – O Barcelona começou a partida impondo seu conhecido domínio, de toque de bola e postura ofensiva, dando a entender que não teria maiores dificuldades para buscar mais uma vitória. Uma cabeçada perigosa de Rakitic logo aos 4 minutos só aumentou a expectativa da torcida.

Mas a pressão inicial logo foi neutralizada pelo Bayer Leverkusen. O time alemão adiantou a marcação e passou a dar trabalho para a defesa catalã. Por pouco não abriu o placar com Kampl, em dois lances parecidos, em que o alemão recebeu duas boas enfiadas dentro da área espanhola, aos 17 e aos 19.

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A maior presença do Bayer no ataque culminou no gol aos 22 minutos. Após cobrança de escanteio na área, Mathieu foi displicente na marcação e Papadopoulos cabeceou, na primeira trave, para as redes.

Enquanto o Bayer surgia com perigo no ataque, o Barcelona sofria para armar jogadas ofensivas. Sem Messi, Neymar e Suárez pareciam perdidos no ataque. Sandro, que entrou na vaga do argentino machucado, não tinha entrosamento com a dupla e quase não preocupava a defesa alemã.

Mesmo assim, as duas melhores chances do Barcelona surgiram dos pés de Neymar. Na primeira, aos 38, ele bateu rasteiro da esquerda e, com desvio da zaga, acertou o pé da trave. No rebote, dentro da pequena área, Sandro encheu o pé, mas a zaga salvou. Aos 40, Neymar arriscou em cobrança de falta, mas o goleiro fez a defesa.

O segundo tempo começou com uma grande chance desperdiçada pelo Bayer. Aos 5 minutos, Bellarabi disparou pela direita, aproveitando vacilada geral da defesa anfitriã, e cruzou na área para Chicharito. Livre de marcação, o atacante pegou mal na bola e mandou longe, por cima do travessão.

A resposta do Barcelona veio aos 12 em uma blitz poderosa, que assustou a zaga do Bayer. Na primeira tentativa, Rakitic bateu forte e parou na zaga. No rebote, a bola sobrou para Neymar, que finalizou rente à trave direita.

A partir da metade do segundo tempo, o Barcelona passou a jogar melhor, graças principalmente às entradas de Sergi Roberto e Munir. O time ganhou em velocidade na articulação entre o meio e o ataque, a grande fragilidade do Barcelona no jogo, porque Suárez e Neymar atuavam isolados, um em cada lado do campo.

Apesar destas dificuldades, o time da casa obteve a virada de modo fulminante. Aos 34 minutos, Jordi Alba cruzou da esquerda e Munir completou. O goleiro deu rebote e Roberto não desperdiçou. Apenas dois minutos depois, o mesmo Munir insistiu pela direita e rolou para Suárez acertar belo chute, no ângulo, sacramentando a virada do Barcelona.

Na outra partida desta chave, o BATE Borisov começou surpreendendo ao abrir 3 a 0, antes dos 31 minutos de jogo, com dois gols de Filip Mladenovic. A Roma só acordou no segundo tempo. Até fez dois gols, com Gervinho e Torosidis, mas já era tarde demais para iniciar a reação no campo do rival, na Bielo-Rússia.